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Mariana Milholo – Geek Guia https://www.geekguia.com.br O Seu Manual da Cultura Pop! Sun, 04 Feb 2024 16:02:16 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.5.3 https://i0.wp.com/www.geekguia.com.br/wp-content/uploads/2022/03/cropped-gg-logo-12@2x-8.png?fit=32%2C32&ssl=1 Mariana Milholo – Geek Guia https://www.geekguia.com.br 32 32 179170489 Argylle – O Superespião | Crítica https://www.geekguia.com.br/argylle-o-superespiao-critica/ https://www.geekguia.com.br/argylle-o-superespiao-critica/#respond Sun, 04 Feb 2024 16:01:13 +0000 https://www.geekguia.com.br/?p=16199 Argylle – O Superespião é a mais nova produção do diretor Matthew Vaughn (Kick-Ass, Kingsman) no gênero que ele tanto gosta: espionagem. 

Fale Mais Sobre Isso

Prometendo ser o início de uma nova trilogia de filmes de espião e a segunda trilogia de um universo compartilhado com Kingsman, e outra produção ainda não anunciada, Argylle segue Elly Conway, uma escritora de romances sobre um agente secreto que tem a missão de desvendar um sindicato global de espionagem. Porém, quando seus livros começam a refletir as ações secretas de uma organização secreta da vida real, a linha entre ficção e realidade começa a ficar confusa e vida da escritora é colocada a risco.

Vamos dizendo a verdade

Acho que posso começar falando um pouco sobre o marketing “enganador” do filme.

Grande parte da propaganda do filme foi feita em cima de Dua Lipa, ela está em grande parte do trailer, está quase no centro do pôster, mas no filme? Digamos que os créditos iniciais de distribuição e produção têm mais tempo de tela do que cantora. Então, se você é fã de Dua Lipa, não espere muita coisa.  Ariana DeBose, vencedora do Oscar Ariana DeBose, também está sendo muito utilizada na promoção do filme, assim como John Cena, amos estão dando milhares de entrevistas sobre, aparecem bastante nos trailers, mas se eles tem dez minutos de cena, somados, é muito. E o filme tem mais de duas horas de duração. Duas horas e dezenove minutos para ser exata.

E essa duração é o primeiro grande erro do filme. Você sente o tempo de duração dele. O início te pega, mas a medida que chegamos ao segundo ato, tudo começa a ficar um pouco “repetitivo”. O filme escrito por Jason Fuchs tem umas dez reviravoltas diferentes e, algumas são legais, mas depois da segunda você já está cansado, e o terceiro ato é basicamente isso, reviravolta atrás de reviravolta atrás de reviravolta.

Na minha crítica sobre a primeira temporada de Percy Jackson, falei um pouco sobre os efeitos visuais da série e me impressiona o fato de que esse filme tem efeitos visuais muito, mas muito inferiores a uma série de streaming. E eles ficaram ainda piores quando descobri que esse filme teve um orçamento de 200 milhões de dólares. Sim, 200 milhões de dólares. Esse dinheiro foi todo pro elenco? Porque é a única explicação para um filme de orçamento tão alto ter efeitos visuais péssimos e piores que um filme lançado em 2010, como Kick-Ass, por exemplo.

 

Artificialidade técnica e diversão

Os cenários são todos tão artificiais, existe uma cena em que petróleo está envolvido e nossa protagonista passa em cima dele várias vezes, mas só suja sua bochecha. E o petróleo é tão falso, mas tão falso, que ela não estar suja nem incomoda tanto, porque olhamos para aquilo e falamos “Ah, não tava lá né.”

Apesar disso tudo, o filme é intrigante no início e ele diverte, se você aguentar e estiver no humor. Quatro pessoas da minha sala de cinema não estavam, saíram quando o filme tinha passado os noventa primeiros minutos e nunca mais voltaram. Mas, eu curti. Entrei esperando um filme divertido, recebi uma bobeira um pouco mal feita e me diverti. Porém, confesso que ele promete muito mais que entrega. 

Os atores estão bem, Bryce Dallas-Howard consegue brincar bastante com as diferentes situações que sua personagem enfrenta. Sam Rockwell está bem, nada mais que isso, o que é uma pena, pois eu gosto muito do trabalho dele e aqui parece que ele estava lá só para receber o cheque. Dua Lipa tem uma quantidade tão minúscula de tempo que não consigo nem comentar a atuação dela e todas suas cenas são em estúdio com chroma key. Um triste momento para nós, fãs. Ariana DeBose está maravilhosa, como sempre, em seus três ou quatro minutos de tela. Assim como John Cena, Sofia Boutella e Samuel L. Jackson. Os quatro entregam tudo e nos fazem desejar que estivessem lá por mais tempo.  Henry Cavil é Henry Cavil, não tem muito o que dizer. Só que a escolha de sua caracterização é um tanto quanto questionável.

E Vale o Ingresso?

Em sumo, Argylle – O Superespião não é nada de novo, não é o melhor filme de Matthew Vaughn, também não é o pior. Promete dar start em uma nova saga de espionagem no cinema, caso faça sucesso. Pelas críticas e opiniões dos espectadores, o futuro da franquia não é muito promissor. 

O filme contém uma cena pós-créditos, mas você só precisa esperar três minutos para ela. E também conta com o primeiro livro da saga de Elly Conway (que já existe até uma teoria de conspiração que é a Taylor Swift, ou a J.K Rowling).

Se quiser se divertir, ver gente bonita e não pensar em nada por mais de duas horas, esse filme é uma ótima escolha!

Argylle – O Superespião está em cartaz no Cine A

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Percy Jackson e os Olimpianos | 1ª Temporada | Crítica https://www.geekguia.com.br/percy-jackson-e-os-olimpianos-critica/ https://www.geekguia.com.br/percy-jackson-e-os-olimpianos-critica/#respond Thu, 01 Feb 2024 02:57:40 +0000 https://www.geekguia.com.br/?p=16155 Percy Jackson e os Olimpianos chegou ao final em sua 1ª Temporada

Percy Jackson e os Olimpianos é a mais nova série de sucesso da Disney+, alcançando o título de première mais assistida da história do Disney+. Baseado na série de livros de mesmo nome, escrita por Rick Riordan, a produção prometia uma adaptação mais fiel ao material de origem, até mesmo tendo Rick Riordan como um dos criadores da série do streaming. 

Um breve histórico sobre minha relação com a série antes de começar a crítica em si, caso só queira saber a opinião sobre a série, pular para o próximo tópico.

Lembro até hoje do dia 12 de fevereiro de 2010 quando fui ao shopping comprar o livro ‘O Ladrão de Raios’ minutos antes de assistir o filme. Como filme, achei muito divertido e interessante. Depois, ao ler o livro, fiquei em completo choque ao descobrir que o filme não era uma boa adaptação, nem de longe. Esse livro mudou minha vida, foi o livro que me tornou uma leitora e até hoje acompanho as sagas de Rick Riordan e estou sempre relendo suas obras. Hoje, como adulta, não ligo se uma adaptação não for fiel, desde que seja bem feita e interessante. Então comecei a assistir a série com coração aberto para o que viesse.

A Série

Dividida em oito episódios, a primeira temporada da série adapta o primeiro livro, ‘O Ladrão de Raios’, e acompanha Percy Jackson, um garoto de 12 anos que se descobre filho de um deus grego e sai em uma missão para recuperar um item que todos acham que ele roubou e evitar uma grande guerra entre os deuses.

O primeiro episódio da série, “Sem Querer, Transformo em Pó a Minha Professora de Iniciação à Álgebra” (todos os nomes de episódios são nomes de capítulos do livro), é um episódio ok. Ele nos apresenta ao nosso protagonista e já nos coloca em sua jornada extraordinária. Achei o episódio bem corrido e que poderia ter sido usado mais tempo para que conhecêssemos um pouco mais do que estamos vendo.

Em uma entrevista, Rick Riordan disse que eles queriam chegar logo à missão de Percy. Porém, acho que eles conseguiam fazer isso com mais calma. E o primeiro episódio também inicia uma característica constante da série: os cortes secos para tela preta. Falarei sobre eles mais à frente, mas já adianto que é a pior escolha que fizeram.

O segundo episódio, “Minha Transformação em Senhor Supremo do Banheiro”, já considero um salto gigantesco em questão de ritmo, em relação ao primeiro. Somos apresentados ao Acampamento Meio-Sangue e conhecemos os campistas que farão parte da jornada de Percy. Porém, assim como o primeiro, acho que essa questão de querer chegar logo na missão faz com que a série perca grandes oportunidades de apresentar mais a fundo o mundo em que Percy está entrando. Sim, o público quer ver ação, quer ver as coisas acontecendo, mas também quer ver esse fantástico mundo novo que está sendo apresentado. 

Em “Nossa Visita ao Empório de Anões de Jardim”, acompanhamos as crianças em sua primeira empreitada perigosa da missão, o encontro com Medusa. E, aqui, já chegamos em mais um ponto um tanto quanto negativo da série: a exposição e a facilidade dos personagens em saber com o que estão lidando. Logo de cara eles sabem que estão na presença de Medusa e, Percy, já sabe tudo sobre ela. 

“Meu Mergulho para a Morte” é, provavelmente, um dos episódios mais esquecíveis da série. Coisas legais acontecem, mas é tudo tão rápido que não existe tempo suficiente para raciocinar o que foi visto e, quando você acha que está chegando lá, o episódio acaba.

“Um Deus Compra Cheeseburgers para Nós” é um ótimo episódio. Aqui temos o encontro com o deus da guerra e suas cenas com Grover são muito interessantes, tão interessantes que, se o episódio ficasse todo ali, na mesa com eles, batendo papo, não existiriam reclamações. Os efeitos visuais desse episódio também estão bem melhores do que a maioria dos outros.

“A Ida de uma Zebra para Las Vegas” e “De Certa Forma, Descobrimos a Verdade” estão entre os maiores desperdícios de potencial da série inteira. O primeiro tem como foco o Cassino Lótus, um lugar fantástico e inacreditável e o segundo o Mundo Inferior, reino do deus da morte, Hades. Ambos locais onde pode se fazer uma criação de mundo absurda e essa chance é desperdiçada.

Ao invés de maravilhosos e fantasiosos, a escolha de ambiência dos locais chega a ser extremamente chata e sem graça. O Cassino, que deveria ser um local de onde você não quer sair nunca, só é legal por fora, dentro é apenas um cassino normal. O Mundo Inferior é um local devoto de personalidade e cenários que se repetem, chato, sem graça.

A primeira temporada da série se encerra com o que é o melhor episódio dos oito apresentados. “A Profecia se Cumpre” traz uma finalização para o arco da temporada de forma satisfatória e deixa ganchos para o ainda está por vir, caso Mickey Mouse decida renovar a série. Ah! Ele tem uma cena pós créditos.

Foto: Percy Jackson e os Olimpianos / Divulgação: Disney+ Brasil

Pontos negativos

Pois então, eu sei que parece que só falei mal da série, mas queria deixar os pontos positivos para depois, de maneira a não me repetir tanto. Portanto, vamos aprofundar um pouco mais nos pontos negativos e, depois, tocaremos nos positivos e terminaremos em uma nota feliz.

Como anteriormente mencionado, a produção adotou o corte seco para tela preta em todos os episódios da série. Isso é um artifício que, particularmente, me incomoda muito. Sabemos que, antes do streaming, as séries utilizavam disso para que a emissora de televisão pudesse passar as propagandas, porém, aqui não existe essa necessidade. Li em algum lugar que esses cortes acontecem onde os capítulos do livro terminam, não sei quão verídica é esse informação, então não levem como verdade absoluta.

Dito isso, mesmo que essa tenha sido a intenção, gostaria que alguém tivesse colocado a mão na cabeça dos produtores e dito não. Esses cortes excessivos acabam o clímax das cenas, que já são quase inexistentes. Chega a ser um banho de água fria sempre que acontecem. Espero do fundo do meu coração que, caso a série seja renovada, essa escolha seja vetada. Para o bem do futuro da produção.

Em alguns momentos específicos, os efeitos visuais deixam muito a desejar. Utilizam muito a tecnologia do “Volume”, que realmente é sensacional, mas em alguns momentos você vê que, claramente, eles estão ali no cenário virtual. No último episódio vemos o Monte Olimpo e ele é realmente lindo, da vontade de visitar. Porém, no momento em que Percy chega na sala dos tronos para falar com Zeus, o local está todo caindo aos pedaços e te faz questionar se você foi parar no Mundo Inferior ao invés de no Olimpo. E o trabalho sonoro da cena em que Percy treina com Luke está extremamente mal feito e deixa o espectador com uma pulga atrás da orelha.

As cenas de ação são curtas e não tem nenhuma emoção pois são sempre cortadas quando a ação está prestes a começar. Salvo a cena de luta de Percy com um certo deus no último episódio, essa é muito boa!

Senti muito a falta de conhecer o Acampamento Meio-Sangue. Um local mágico sempre traz essa curiosidade de quem assiste e acho que poderia ter mais espaço na série. Queria um tour completo, confesso. O que vemos está lindo, é uma pena que seja tão pouco. Um outro grande ponto negativo é a exposição e o conhecimento dos personagens, como anteriormente descrito. Percy está ali pra representar o espectador, vamos descobrindo as coisas junto com ele. Teoricamente. Aqui, infelizmente, os personagens já sabem tudo sobre tudo e todos a todo momento. Antes mesmo de lutarem com um monstro, Percy diz quem é o monstro e o que ele faz com suas vítimas. O que destrói completamente qualquer expectativa de que algo vai dar errado para nossos protagonistas e tira qualquer chance de surpresa para a audiência.

Muitas motivações não são explicadas e imagino que quem não leu o livro muitas vezes fique se perguntando a razão do personagem ter feito algo. Diálogos que poderiam ser substituídos por uma simples troca de olhar. Existe um momento no último episódio que perde muito da carga emocional quando Annabeth literalmente diz “Eu ouvi tudo.”. Sendo que o espectador consegue inferir isso à partir da situação e das situações que ocorreram em momentos parecidos anteriormente.

Caso seja renovada, a série precisa repensar muito bem essas questões de roteiro.

Foto: Percy Jackson e os Olimpianos / Divulgação: Disney+ Brasil

Os positivos

Enfim, vamos falar dos acertos. Algo pequeno, mas que eu gosto bastante são os créditos iniciais e finais. Os créditos finais são lindos de assistir, eu sempre ficava até o final deles. Eles ilustram tudo o que vai acontecer na temporada, então, se você não gosta de spoilers, aconselho a assistir só no último episódio, mas assista pelo menos uma vez, é lindo demais.

O maior de todos os pontos positivos se encontra na escalação do elenco. O trio principal, composto pelos jovens Walker Scobell (Percy), Leah Sava Jeffries (Annabeth) e Aryan Simhandri (Grover), é encantador. Eles tem uma química prazerosa de se assistir e tem um talento enorme, mal posso esperar para ver o que mais eles fazem. Azriel Dalman interpreta um Percy mais jovem e ele é uma graça. Ainda no elenco mais jovem, Charlie Bushnell (Luke) e Dior Goodjohn (Clarisse), roubam todas as cenas em que estão presentes (que não são muitas). Dior Goodjohn expressa a raiva de sua personagem de maneira magnífica e Charlie Bushnell fala muito através de olhares e tons de voz.

Os adultos são impecáveis. Virginia Kull interpreta a mãe de Percy, Sally, e ela é fantástica, interpreta todas as nuances de uma mãe que só quer ver seu filho em segurança. Seu timing cômico é perfeito, assim como suas cenas mais emotivas. Timm Sharp dá vida ao personagem mais odiado da série de livros de Percy Jackson, o marido de Sally, Gabe. A versão de Gabe de Sharp não é tão odiável quanto a do livro, muito pelo contrário, ele traz um alívio cômico extremamente necessário e sua química com Kull e Scobell dá abertura à boas risadas. Odiável? Sim. Mas arranca gargalhadas.

Glynn Turman (Quíron) é perfeito no papel do mentor de Percy. Megan Mullally (Alecto/Sra. Dodds) tem uma participação pequena mas memorável, assim com Jessica Parker Kennedy, que interpreta Medusa. 

Os olimpianos, os deuses. Nesta primeira temporada conhecemos os deuses Dionísio, Ares, Hefesto, Hermes, Hades, Zeus e Poseidon. Dionísio é perfeitamente interpretado por Jason Mantzoukas, ele traz com maestria esse deus que não aguenta mais cuidar das crianças do acampamento. Timothy Omundson e seu Hefesto tem uma participação especial que deixa aquele gostinho de quero mais. Lin-Manuel Miranda traz um Hermes com sentimentos conflitantes e nos faz perguntar de qual lado ele está em toda situação.

Jay Duplas tem pouco tempo de tela como o deus dos mortos, Hades, mas trabalha muito bem, seu Hades só quer ficar quieto no seu canto e não se envolver com os problemas causados por seus irmãos. Poseidon, vivido por Toby Stephens, não é o pai perfeito, longe disso, mas nos faz sentir empatia por sua situação e nos faz acreditar no amor que o deus tem por Sally e Percy.

Lance Reddick traz um Zeus poderoso e que não deve ser contrariado, é uma interpretação perfeita e nos deixa com o coração doendo por não podermos ver onde ele levaria esse personagem. O ator veio a falecer antes da série ser lançada e esse é seu último trabalho televisivo, o último episódio é dedicado à ele.

E quem diria que um lutador profissional de luta livre seria o deus com mais destaque, carisma e presença de tela. Pois é, Adam Copeland “Edge” dá vida ao deus da guerra, Ares. O ator foi definitivamente um ponto alto da série, ele é Ares. Sua presença em cena é magnética e espero muito pela renovação para que possamos ter o prazer de ver ele retornar à esse papel. 

Ou seja, o elenco é perfeito. Juro, sem defeitos.

Outro ponto positivo é o material base e como ele é adaptado em algumas situações. Os livros de Rick Riordan são fantásticos e já são um ótimo ponto de partida. As adaptações feitas para o live action trazem melhorias a coisas datadas e melhoram coisas que poderiam ser melhoradas. Como mencionado anteriormente, toda estética do Acampamento está impecável. Você tem vontade de estar ali, participando com aquelas pessoas.

O design de produção, o figurino, maquiagem, todos maravilhosos. A trilha sonora, apesar do tema da série me lembrar muito o tema de Vingadores, também é muito boa. As escolhas de músicas pop são bem específicas e são todas muito bem utilizadas. Tenho também que bater palmas para a equipe de som que, apesar do erro que comentei mais acima, faz um trabalho maravilhoso em todo o resto da série. E o diretor de elenco também faz um trabalho fenomenal. Tanto ele quanto os atores trabalharam muito nos personagens e nos relacionamentos deles e isso é palpável.

As mudanças feitas à partir do material base me deixaram intrigada e animada pra descobrir o que viria à seguir.

Foto: Percy Jackson e os Olimpianos / Divulgação: Disney+ Brasil

E Vale a Pena Assistir?

Acho que a série sai de sua primeira com saldo positivo. É uma bela adição ao mundo de Percy Jackson e com certeza trará muitos novos fãs para a saga.

O material é ótimo, o elenco sensacional, só falta um pouco mais de trabalho na estrutura e finalização dos episódios.

Espero que a Disney renove a série para uma segunda temporada e que os realizadores levem em conta as opiniões dos espectadores para melhorias, pois Percy Jackson e os Olimpianos tem tudo para ser uma franquia duradoura e de sucesso, basta apenas querer.

Percy Jackson e os Olimpianos está disponível no Disney+

 

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Taylor Swift: The Eras Tour – O Filme | Crítica https://www.geekguia.com.br/taylor-swift-the-eras-tour-o-filme-critica/ https://www.geekguia.com.br/taylor-swift-the-eras-tour-o-filme-critica/#respond Thu, 09 Nov 2023 00:24:13 +0000 https://www.geekguia.com.br/?p=15455 Taylor Swift: The Eras Tour é um espetáculo para todos os públicos

Taylor Swift é uma das maiores personalidades da atualidade. Ame ou odeie, a loirinha vem se reinventando e expandindo seus horizontes à cada ano que passa. Em 17 de março de 2023, ela deu o pontapé à sua mais ambiciosa turnê: The Eras Tour.

Fale Mais Sobre Isso

Em um show de três horas de duração, Taylor passeia por sua discografia, suas eras, inteira, cantando seus maiores hits. A turnê, que já conta com datas marcadas até dia 08 de dezembro de 2024 e um total de 149 shows em 5 continentes, já é uma das maiores da história. Com essa turnê, Taylor Swift entrou para o time dos bilionários e impactou a economia de todos os locais que receberam seu show. Porém, é um programa caro e não passa por todas as cidades do mundo. Assim, muitas pessoas não puderam viver essa experiência. Até agora!

É a loirinha, não tem jeito!

Com orçamento estimado entre 10 e 20 milhões de dólares e Swift como produtora, a artista surpreendeu o mundo ao anunciar que sua tão famosa tour se transformaria em um filme. Os pais da artista, que trabalham como seus agentes, negociaram a distribuição do filme diretamente com a rede de cinemas AMC. E os executivos de Hollywood não gostaram nada disso.

Em meio a uma greve de roteiristas e atores, os grandes estúdios de Hollywood tem adiado todos seus filmes, ao invés pagar seus artistas o que eles merecem. Com esses adiamentos, e ainda se recuperando da pandemia, os donos de cinema tem enfrentado poucas e boas. O acordo de Swift com os cinemas foi um grande dedo do meio à esses executivos, mostrando aos produtores independentes que existem outras formas de divulgar seu filme, e os estúdios não gostaram nada disso. Além de que o filme já arrecadou em torno de 200 milhões de dólares, e os estúdios não levaram nada.

Tá bom, mas e o filme? Taylor Swift: The Eras Tour é um filme concerto como muitos que vieram antes. Porém, devo dizer que sua produção é superior a muito deles. Dirigido por Sam Wrench, diretor de outros filmes concerto, a obra nos leva ao mais próximo da artista que conseguimos estar.

Seus planos são lindos, ele consegue ângulos de câmera inesquecíveis e trabalha muito bem a cor e o corte. Trazendo transições suaves entre as Eras apresentadas pela cantora. Uma coisa que ele e a artista fazem muito bem é trazer protagonismo para os dançarinos, as backing vocals e a banda. O filme faz com que nos apaixonemos por eles, além da artista.

A produção também mostra a razão de Taylor ser considerada uma das maiores artistas da atualidade. O cuidado e o planejamento de seu show nos mostram o quanto ela se preocupa em entregar o melhor que pode para todos que estão ali para vê-la.

Conversando com amigos que nunca tiveram muito interesse pelo trabalho da cantora, mas assistiram ao filme, me foi dito que foi uma experiência muito positiva. As músicas nunca ficam cansativas e a produção faz com que os espectadores fiquem vidrados, mesmo aqueles que não conhecem o trabalho da artista.

E vale a pena conferir?

Por se tratar de um filme concerto, os cinemas cobram valores de eventos, que são absurdos e nada acessíveis. Porém, o filme deve chegar a algum streaming, em algum momento, e está mais que recomendado. Se tiver a oportunidade, assista no cinema. Se não, não deixe de conferir em casa, para os amantes de filmes, muito pode ser analisado aqui na questão técnica. E quem sabe, talvez você saia do filme gostando da loirinha!

Taylor Swift: The Eras Tour está em cartaz nos cinemas!

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O Assassino | Crítica https://www.geekguia.com.br/o-assassino-critica/ https://www.geekguia.com.br/o-assassino-critica/#respond Wed, 08 Nov 2023 01:27:39 +0000 https://www.geekguia.com.br/?p=15422 O Assassino é o novo filme de David Fincher que chega dia 10 de novembro na Netflix

Três anos após sua última empreitada, Mank (2020), David Fincher retorna em outra produção da Netflix com ‘O Assassino’. Trazendo de volta também Michael Fassbender, que havia feito uma pausa em sua carreira de ator para se dedicar a sua tão sonhada carreira de piloto. E que prazer é ter esses dois de volta, especialmente juntos.

Fale Mais Sobre Isso

Após um erro em uma missão, um assassino se vê obrigado a confrontar seus empregadores, envolvendo-se em uma perseguição humana internacional que, a despeito de tudo, ele insiste não ser movida por motivos pessoais.

Foto: O Assassino / Divulgação: Netflix

O Assassino é Fincher no que ele faz de melhor.

O thriller psicológico traz Fassbender como protagonista do filme de duas horas que depende inteiramente dele para fisgar os espectadores. O elenco conta, também, com nomes como Sophie Charlotte, Charles Parnell e Arliss Howard. Porém, eles estão aqui apenas de apoio, nenhum tem um grande momento em tela, mas fazem um bom trabalho com o que tem.

Uma surpresa no filme é também a participação de Tilda Swinton, que rouba a cena em seus momentos em tela. O foco, porém, é O Assassino de Fassbender.

Mas o filme têm divido opiniões e entendo a razão disso.

Aqui, assim como fez em Garota Exemplar, Fincher utiliza bastante de voice over. Como o personagem não interage com outras pessoas, sua interação é com o público. Então ouvimos seus pensamentos durante todo o longa.

Não vi isso como um ponto baixo, muito pelo contrário, Fassbender sempre com feição apática e sua voz também, nos fisga e prende por toda a duração da película.

Aqui, Fincher apresenta uma das melhores cenas de ação dos últimos tempos. Assistir essa produção no cinema foi com certeza um ponto alto, porém o filme recebeu um lançamento bem limitado nas telonas. Apesar disso, ele estará entrando no catálogo da Netflix nesta sexta-feira, dia 10. Irei com certeza assistir novamente, nesse fim de semana.

Foto: O Assassino / Divulgação: Netflix

E Vale a Pena Assistir?

‘O Assassino’ é o retorno de Fincher ao gênero em que ele é mestre e é uma ótima adição à sua já incrível filmografia. Com cenas de ação de cair o queixo, o diretor nos traz um dos filmes mais instigantes do ano!

O Assassino chega dia 10 de novembro na Netflix

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Não Abra! | Crítica https://www.geekguia.com.br/nao-abra-critica/ https://www.geekguia.com.br/nao-abra-critica/#respond Tue, 07 Nov 2023 23:00:51 +0000 https://www.geekguia.com.br/?p=15448 Não Abra realmente merece toda a atenção que está recebendo?

Não Abra! é o mais novo longa de terror da produtora e distribuidora independente, Neon, que têm em seu currículo filmes com Parasita, Spencer e Eu, Tonya. O filme estreiou no prestigioso festival South by Southwest (SXSW). E será que realmente merece todo o alarde que andou fazendo?

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Em busca de aceitação na escola, Sam renega suas raízes culturais e sua família das Índias Orientais. Entretanto, quando um espírito demoníaco da mitologia se apossa de sua ex-melhor amiga, ela se vê confrontada com a necessidade de abraçar sua herança para enfrentar esse desafio e derrotá-lo.

Foto: Não Abra! / Divulgação: Imagem Filmes

Uma ótima ideia e uma péssima execução

O longa é o primeiro escrito e dirigido pelo indiano Bishal Dutta, que anteriormente havia escrito e dirigido curtas, e episódios de série de televisão, e ele traz algumas das vivências do artista como indiano crescendo nos Estados Unidos.

A parte mais interessante do filme é exatamente a abordagem da cultura indiana. Dutta nos mostra alguns lados da religião não muito vistos em produções norte americanas. Outro ponto forte da produção é seu elenco. Encabeçado por Megan Suri, o elenco do filme é carismático o bastante para nos prender. Porém, os aspectos bons do filme terminam aí.

Apesar das ótimas atuações, os personagens não são bem escritos, inclusive é difícil nos conectar com eles durante a produção.

Para um filme de terror, não existem momentos de susto nele, em momento nenhum ele nos coloca na beira de nosso assento. A narrativa e a montagem são repetitivas, o que faz com que a produção seja extremamente cansativa, apesar de ter apenas 1h39min de duração. O filme ganharia muito se retirasse uns 30min da duração final. Uma diretora e roteirista incrível que têm o costume de não alongar seus filmes e os entregar com duração pequena e exata, é Emma Seligman. Muitos deveriam aprender isso com ela.

A quantidade de cortes para tela preta nesse filme é abismal. Esse ano tivemos o lançamento de A Freira 2 e esse aspecto do filme me irritou também, eu achava que nenhum filme conseguiria superar a quantidade de vezes que A Freira 2 corta para tela preta, mas Não Abra! conseguiu. A fotografia também é bem cansativa, utilizando de luzes vermelhas de maneira repetitiva. O som também foi deixado de lado. Não existe uma construção sonora interessante e, pelo menos no áudio original, as falas dos personagens são ininteligíveis sem a legenda, as falas deles são tão baixas que parece que eles sussurram o filme inteiro.

Foto: Não Abra! / Divulgação: Imagem Filmes

E vale a pena assistir?

Com uma ótima ideia e uma péssima execução, Não Abra! não assusta, não diverte e não nos prende. É repetitivo e torna uma trama interessante em algo enfadonho.

Não Abra! está em cartaz no Cine A

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Ahsoka: 1ª Temporada | Crítica https://www.geekguia.com.br/ahsoka-1a-temporada-critica/ https://www.geekguia.com.br/ahsoka-1a-temporada-critica/#respond Fri, 20 Oct 2023 13:50:09 +0000 https://www.geekguia.com.br/?p=15297 Ahsoka é a esperança do quem vem por aí no universo Star Wars

Criada por George Lucas e Dave Filoni, Ahsoka Tano, excelentemente dublada por Ashley Eckstein, fez sua primeira aparição no filme animado Star Wars: The Clone Wars de 2008 e virou uma das protagonistas da série de animação do mesmo nome.

Odiada por muitos no começo, Ahsoka se tornou a personagem favorita de muitos fãs por conta de seu desenvolvimento de personagem. Após quebrar o coração dos fãs ao deixar a ordem no final da quinta temporada e ficar de fora de toda a sexta temporada, a série foi engavetada pela Lucasfilm, sem um final que a conectasse diretamente com A Vingança dos Sith e sem Ahsoka, tudo parecia perdido.

Com o lançamento do Disney+, veio a felicidade dos fãs e de Dave Filoni quando foi anunciado que a séria ganharia uma sétima e última temporada na plataforma de streaming do ratinho. Seu desfecho nos coloca nos momentos vividos no Episódio 3 da saga de filmes e passamos pela Ordem 66 na visão dos Clones e de Ahsoka.

Durante os anos, os fãs sonhavam com uma versão live-action da personagem e o maior fancasting era para que Rosario Dawson a interpretasse. E ela o fez. Com a série Mandalorian, os fãs do universo live-action da saga foram apresentados à Ahsoka Tano de Dawson e Dave Filoni conseguiu trazer sua amada criação para uma série dela. Aqui então, iniciamos a série Ahsoka. Por volta de 9 à 12 anos após a batalha de Yavin, em O Retorno de Jedi, a ex-cavaleira Jedi Ahsoka Tano, investiga uma ameaça emergente vinda de um antigo inimigo, Almirante Thrawn.

Foto: Ahsoka / Divulgação: Disney+

Contextualizando o universo até aqui

Um dos pontos negativos da série está no fato de que, quem não assistiu à The Clone Wars e Rebels (série de animação lançada em 2014 que termina no período da batalha de Yavin) não tem contexto para a trama da séria live-action. Os personagens são apresentados e lembram seu passado em conversas, mas esse passado nunca é mostrado aos espectadores. O que pode causar um certo desconforto. Thrawn é tão temido, mas quem não assistiu às animações não sabe a razão de todos terem medo desse homem azul.

Como sou fã dos desenhos, não consigo fazer uma crítica sob o olhar de quem não as assistiu. Mas consigo dizer para os que tem curiosidade de assistir Rosario Dawson nesse live-action e não ter que fazer dever de casa antes, que a série pode sim ser aproveitada para quem não tem o contexto. O que fica perdido, talvez, é que não existe uma conexão imediata aos personagens que estão em tela. Aos que assistiram e ficaram curiosos sobre esse universo, recomendo as animações e que assistam em ordem cronológica para melhor aproveitamento (sim, até os episódios da série animada foram lançados fora de ordem). Com isso, vamos à crítica.

Como mencionado anteriormente, sou uma grande fã do universo criado por Filoni e com Ahsoka não foi diferente. Poder rever os personagens que eu assisti durante muito tempo foi uma sensação de carinho e afeto. Aqui somos apresentados à versões mais velhas dos personagens que tanto amamos. Vamos falar um pouquinho de cada um deles.

Sabine Wren é uma Mandaloriana que abandonou a Academia Imperial e se torna uma caçadora de recompensas antes de conhecer Hera Syndulla e se juntar à rebelião. Sabine é também artista e isso reflete em sua armadura e seu cabelo. Aqui, ela é interpretada por Natasha Liu Bordizzo. Nos dois primeiros episódios da série (que também são, na minha opinião, os mais fracos), sinto que Natasha ainda não tinha encontrado sua personagem, porém ela vai virando Sabine à medida que progredimos na jornada da personagem e faz um bom trabalho como Sabine.

Hera Syndulla é uma Twi’lek da Nova República e pilota a nava Ghost com a companhia de seu filho Jacen, interpretado por Evan Whitten, que ela teve com o falecido Jedi, Kanan Jarrus (apresentados em Rebels). Hera é uma líder nata e busca sempre ajudar aqueles que ama. Interpretada por Mary Elizabeth Winstead, a Syndulla que vemos aqui é uma mulher que já passou por muitas provações mas nunca abriu mão da esperança e da vontade de transformar a galáxia em um mundo melhor. No episódio 5 (na minha opinião, o melhor da série) ela tem uma linda cena com Jacen onde vemos os dois usando a força de uma forma que ainda não vimos antes.

Baylan Skoll é um ex-jedi, sobrevivente da Ordem 66, que se tornou um mercenário e se une aos poucos que remanescem do Império para atingir seus objetivos. Baylan é um personagem novo e foi Interpretado por Ray Stevenson, que tristemente faleceu no início deste ano, e não pôde ver a reação extraordinária que os fãs tiveram à seu personagem. Baylan é um dos participantes mais intrigantes dessa jornada e teria sido incrível ver onde Stevenson o levaria na continuação de sua aventura. Com Baylan, anda a aprendiz Shin Hati, que entra muda e sai calada mas a interpretação de Ivanna Sakhno nos intriga a querer saber mais sobre essa jovem e nos faz gostar dela.

Morgan Elsbeth, apresentada em The Mandalorian, é uma das últimas Irmãs da Noite de Dathomir, planeta de onde Darth Maul vem, e aqui está à procura de Thrawn. Diana Lee Inosanto, afilhada de Bruce Lee, traz uma interpretação linda para a personagem.

Lars Mikkelsen retorna ao papel de Thrawn após o dublar em Rebels e sua conexão e entendimento do personagem são palpáveis. Eman Esfandi, é um ator novato e traz vida à Ezra Bridger, o protagonista de Rebels, que se sacrifica para salvar a galáxia levando Thrawn para o exílio.

Rosario Dawson interpreta uma versão mais contida da personagem, o que causa estranhamento no início, mas traz nuances e o desenvolvimento de Ahsoka durante a série é visível em seus trejeitos e escolhas.

Foto: Ahsoka / Divulgação: Disney+

Star Wars do jeito que gostamos

Os dois primeiros episódios servem para nos apresentar os personagens mencionados anteriormente e dar o início ao plot da série. São bons, mas não espetaculares. O terceiro melhora bastante, mas o coringa da produção se encontra nos episódios 4 e 5. Com o retorno de Anakin Skywalker, conseguimos ver um pouco do passado de Ahsoka e ela ganha mais protagonismo. Apesar da obra ter seu nome no título, ela é apenas mais uma personagem no meio de tantos. À partir daí, a série vai crescendo e crescendo, se tornando tão grande que nos perguntamos como vai ser resolvida em poucos episódios. E a resposta é que ela não é finalizada, a série é apenas uma introdução para algo muito maior que chegará em uma segunda temporada ou no filme que Dave Filoni já está escalado para escrever e dirigir, nada foi anunciado ainda.

Aos que não assistiram à animação e estão curiosos sobre o que o final de Baylan Skoll significa, recomendo o arco de Mortis, apresentado nos episódios 15, 16 e 17 da terceira temporada de Clone Wars. Recomendo também o arco The Siege of Mandalore, que se encontra nos 4 últimos episódios da sétima e última temporada de Clone Wars, nele temos acesso ao lado dos Clones na Ordem 66 e vemos também muito sobre a ligação dos Jedi com os Clones, dando ainda mais peso pela “traição” deles a mando de Palpatine. Também é explicado como a Ordem 66 foi ativada.

Ahsoka rapidamente se transformou na minha série live action favorita de Star Wars, explorando a força de maneira mística que nunca esteve presente nos filmes da saga e nos levando para outros planetas e até uma nova galáxia.

Não poderia terminar esse texto sem falar dele, meu personagem favorito de Star Wars, que marcou minha infância e do ator que recebeu duras e, muitas vezes, desnecessárias críticas no passado: Hayden Christensen e seu Anakin Skywalker. Esta não é a primeira vez que Hayden retorna ao universo de Star Wars, tendo feito uma participação vocal em A Ascensão Skywalker e participado como Darth Vader em Obi-Wan Kenobi, porém, é aqui que vemos o seu real retorno a esse universo, e que retorno. Em Ahsoka, vemos um Hayden confortável e divertido, a felicidade dele de estar de volta é palpável. Ele também estudou o personagem em Clone Wars e seu relacionamento com Ahsoka e aqui cria um Anakin perfeitamente equilibrado em Anakin de Clone Wars, dublado por Matt Lanter, e Anakin interpretado por ele nas prequels. É impossível segurar o sorriso quando ele chama Ahsoka pelo apelido que ele a deu em Clone Wars e é difícil segurar as lágrimas ao ver a linda performance que Hayden entrega. Ele é Anakin. E seu episódio traz algumas das cenas mais incríveis de todo universo Star Wars. Espero que a Disney continue o chamando para voltar, para que ele possa desenvolver ainda mais seu personagem e receber todo amor que merece dos fãs.

Foto: Ahsoka / Divulgação: Disney+

E Vale a Pena Assistir?

Ahsoka é uma série que traz novos elementos nunca antes vistos no formato live-action de Star Wars e inicia um arco muito maior que ainda está por vir. Logo, a produção pode ser apreciada por espectadores que já assistiram à animação, e também por quem nunca teve contato com esse lado do universo.

Dave Filoni mostra, mais uma vez, o porquê de ter sido escolhido como aprendiz de George Lucas e nos dá esperança do que vem aí!

Ahsoka está disponível no Disney+

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A Queda da Casa de Usher | Crítica https://www.geekguia.com.br/a-queda-da-casa-de-usher-critica/ https://www.geekguia.com.br/a-queda-da-casa-de-usher-critica/#respond Fri, 20 Oct 2023 13:01:42 +0000 https://www.geekguia.com.br/?p=15309 A Queda da Casa de Usher é o puro suco de Mike Flanagan

De vez em quando, a Netflix lança algum título faz seus assinantes ficarem horas assistindo sem parar, muitas vezes, esses títulos tem um nome em comum: Mike Flanagan.

Conhecido por seus trabalhos de terror, nos últimos anos Mike Flanagan tem entregado ótimas produções em parceria com a Netflix. Entrando como roteirista, diretor, produtor e também editor, Flanagan cuida de seus projetos do início ao fim e cria produções recheadas de plots intrigantes, personagens interessantes e twists bem desenvolvidos. Com A Queda da Casa de Usher, não é diferente.

A minissérie de oito episódios é levemente baseada no conto de mesmo nome de Edgar Allan Poe. Aqui, Flanagan ainda cria um desafio maior para si mesmo, ele constrói cada episódio também baseado em outros trabalhos do poeta e escritor estadunidense. Fãs dos trabalhos do autor vão reconhecer diversas de referências a seus trabalhos na série.

O Universo Flanagan de contar histórias

Após entregar as incríveis A Maldição da Residência Hill, A Maldição da Mansão Bly e Missa da Meia-Noite, o diretor apresentou Clube da Meia-Noite, que teve péssimo desemprenho e foi cancelada após a primeira temporada. Assim, muitos se perguntavam se ele ainda conseguia fazer algo ao nível de suas produções anteriores. É um prazer dizer que ele não decepciona e acerta de forma monumental com A Queda da Casa Usher.

A série acompanha dois irmãos, donos de uma empresa farmacêutica, que vêem sua vida virar de cabeça para baixo quando todos os herdeiros da família começam a morrer de formas, inicialmente, não interligadas.

Flanagan utiliza do método de mostrar o que acontece no futuro e mostrar como tudo aconteceu para que chegasse até ali. O diretor faz isso com maestria, fazendo com que os espectadores prestem mais atenção que o normal, procurando sinais em todos os lugares e observando até as roupas dos personagens para identificar o momento que tanto esperam que aconteça. A série é tão intrigante que não dá vontade de parar de assistir até encerrar.

Foto: A Queda da Casa de Usher / Divulgação: Netflix

Atuações que potencializam a queda

Isso se dá muito também ao elenco. Mike Flanagan tem seu clubinho e sempre chama atores de suas produções anteriores para participar de seus projetos. Aqui não é diferente. Temos o retorno de Zach Gilford, Henry Thomas, T’Nia Miller, Samantha Sloyan, Rahul Kohli, Carla Gugino e, claro, Kate Siegel, com quem o diretor é casado.

Todos entregam grandes performances, como sempre. Kate Siegel está estonteante nessa série e se diverte muito como a excêntrica Camille. Willa Fitzgerald e Mary McDonnell fazem sua estréia no universo Flanagan e são magnéticas em tela interpretando a mesma personagem em fases diferentes da vida, além de que são muito parecidas, é muito crível que Willa se transforma em Mary.

O destaque porém, fica com Carla Gugino no que é, em minha opinião, a melhor performance de sua carreira. Interpretando uma misteriosa mulher que aparece sempre nas cenas dos crimes, Gugino entrega suas falas com tanta maestria e é capaz de trocar de emoções de uma forma majestosa. Além disso, protagoniza a melhor e mais emocionante cena da série, tornando impossível que o espectador não derrame lágrimas. Sempre ótima nas produções de Flanagan, aqui ela brilha de maneira extraordinária e mal posso esperar para assistir a série de novo e me deleitar em seu trabalho.

Flanagan aposta muito nos diálogos dos personagens e eles são bem escritos e prendem o espectador. Porém, o lado técnico também vale ser mencionado, a fotografia e a sonoridade criam uma atmosfera macabra e, algumas vezes, claustrofóbicos. Você sabe como tudo vai acabar desde o início, mas isso não diminuí o caminho, muito pelo contrário, faz com que o caminho seja muito bem aproveitado.

Foto: A Queda da Casa de Usher / Divulgação: Netflix

E Vale a pena Assistir?

A Queda da Casa Usher é mais um acerto de Mike Flanagan e conquista para a Netflix, que por anos vêm entregando conteúdos medianos e sem vida.

Flanagan nos faz justificar o suado dinheiro que pagamos na assinatura e a ter fé que a empresa ainda tem cartas em sua manga. Essa minissérie nos satisfaz e cria antecipação para o que ainda há por vir do artista!

A Queda da Casa Usher está disponível na Netflix

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Assassinos da Lua das Flores | Crítica https://www.geekguia.com.br/assassinos-da-lua-das-flores-critica/ https://www.geekguia.com.br/assassinos-da-lua-das-flores-critica/#respond Fri, 20 Oct 2023 00:42:31 +0000 https://www.geekguia.com.br/?p=15294 Assassinos da Lua das Flores é um dos melhores filmes de 2023

Assassinos da Lua das Flores é o mais novo projeto do mestre do cinema: Martin Scorcese. Produzido e dirigido por Scorcese, que também co-assina o roteiro com Eric Roth, o longa é baseado no livro homônimo, lançado em 2017 por David Grann, que é baseado em uma história real.

Fale Mais Sobre Isso

Na virada do século 20, as pessoas da Nação Osage se transformaram em algumas das pessoas mais ricas do mundo após encontrarem petróleo em seu território. Sua fortuna logo atraiu homens brancos que extorquiram e roubaram dinheiro dos Osage, até que eles começam a assassinar para conseguir esse dinheiro. Os assassinatos seguem sem investigação até que Mollie Burkhart chama a atenção de Washington D.C. e J. Edgar Hoover manda seus homens do FBI, que havia sido criada há pouquíssimo tempo, para descobrir quem são os culpados desses crimes terríveis.

O Cinema de Scorcese

Martin Scorcese dá um breve contexto histórico por meio de imagens no início do filme, confesso que queria que fosse um contexto mais aprofundado. Porém, nem isso nos tira do filme, muito pelo contrário, faz com que nos envolvamos mais e mais e montamos o quebra-cabeças em nossas mentes.

Aqui, Scorcese trabalha com a fotografia de Rodrigo Prieto que faz um trabalho majestoso. A composição das cenas, as lentes escolhidas para as tomadas, são perfeitas e nos transportam ainda mais para o mundo que está nos sendo apresentado. As cores utilizadas são lindas e nos trazem diversas sensações.

A duração do filme não é um problema. Muito pelo contrário, Scorcese usa cada segundo das 3 horas e 26 minutos de filme para acrescentar à narrativa. Nada está ali por acaso e não parece que você está assistindo um filme por esse tempo todo. Nunca fica cansativo. A trama é tão intrigante que faz com que sua atenção e foco fiquem no filme em todos os momentos. A trilha sonora também é uma das razões disso, cria um ambiente que nos faz ficar na beira da cadeira.

O trabalho de direção de Scorcese é nada menos do que esperamos desse grande mestre do cinema. Ele tem domínio do filme, sabe o que quer e como quer nos mostrar. Este é um filme onde muitas cenas precisam ser ensaiadas múltiplas vezes para que a câmera e os atores se movimentem no momento certo e é um trabalho impecável do cineasta. Ficamos de queixo caído em diversos momentos. Amantes da arte cinematográfica vão ficar embasbacados com o que o diretor atinge aqui.

Foto: Assassinos da Lua das Flores / Divulgação: Paramount Pictures BR

Cinema em seu estado mais incrível

Scorcese também trabalhou em conjunto com os Osaje durante todos os estágios da produção, inclusive os colocando em frente às câmeras, criando uma sensação de realidade excepcional. Nós vemos na tela o que ouvimos na narração.

Contando com elenco com grandes nomes como Leonardo DiCaprio, Robert De Niro, Jesse Plemons, John Lithgow e Brendan Fraser, todos ótimos, quem brilha é Lily Gladstone. Gladstone, que durante a pandemia estava pensando em deixar a carreira de atriz e não deixou pois recebeu um convite para uma chamada com Scorcese, é o coração do filme. Que alívio por ela ter seguido na profissão, que prazer imenso foi assistir ao seu trabalho em Assassinos da Lua das Flores.

Sua atuação não é extravagante, ela atua com uma naturalidade, de maneira introspectiva. Você vê a personagem, nem parece que ela está atuando. Trabalho majestoso, com certeza uma das melhores performances do ano e deve atrair muitas indicações na próxima temporada de premiações. Não conhecia o trabalho dela antes mas com certeza irei pesquisar sobre e acompanhar o que ela faz daqui pra frente.

Foto: Assassinos da Lua das Flores / Divulgação: Paramount Pictures BR

E Vale a Pena Asssistir?

‘Assassinos da Lua das Flores’ é mais um filme que nos lembra o que é o cinema, e é um grande acréscimo à lista de filmes de 2023 que mostram o quanto o público sentiu saudade desta maneira de fazer arte!

Assassinos da Lua das Flores está em cartaz no Cine A

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Nosso Sonho | Crítica https://www.geekguia.com.br/nosso-sonho-critica/ https://www.geekguia.com.br/nosso-sonho-critica/#respond Fri, 22 Sep 2023 11:37:05 +0000 https://www.geekguia.com.br/?p=14977 Nosso Sonho é o filme biográfico sobre a vida de Claudinho e Buchecha

Fale Mais Sobre Isso

‘Nosso Sonho’ é um filme biográfico dirigido por Eduardo Albergaria que conta a história da famosa dupla de cantores brasileiros Claudinho e Buchecha, interpretados por Lucas Penteado e Juan Paiva, respectivamente. O filme narra como a amizade deles, desde a infância, os impulsionou a superar desafios e se tornarem ícones do funk melody nacional. O título do filme é uma homenagem a uma de suas canções mais conhecidas. A dupla começou em uma comunidade no Rio de Janeiro e conquistou o Brasil com seu ritmo envolvente. O filme também explora as inspirações por trás de seus maiores sucessos e a trágica morte de Claudinho em 2002.

Foto: Nosso Sonho/Divulgação: Manequim Filmes e Atômica Lab

Mais acertos do que erros

Vou começar pela parte que não gostei: O jeito como os atores dublam as músicas. Em filmes onde os personagens cantam com microfone, sempre fico com agonia quando eles estão cantando e o microfone está em todo lugar menos na boca deles (vide Zac Efron em High School Musical). E eu diria que é isso.

Apesar de não ser fã de narrações expositivas, o uso dela em Nosso Sonho se faz necessária e é pertinente. Narrado por Buchecha, o filme nos leva desde sua infância até sua vida adulta. Apesar de ser um filme sobre Claudinho & Buchecha, o filme tem como foco Buchecha. Claudinho aparece bastante, mas menos do que eu achei que apareceria.

O maior acerto do filme está em seu elenco. Apesar de no começo não conseguir não ver apenas Lucas Penteado e sua tentativa de fingir língua presa sendo Lucas Penteado, logo acostumei. Isso se dá especialmente à grandiosa química que Juan e Lucas têm no filme, assim como tinham anos atrás quando contracenaram juntos em Malhação Viva a Diferença. A química dos dois nos faz acreditar naquela amizade e que eles realmente conseguiriam conquistar o Brasil.

A direção de Eduardo Albergaria é majestosa. O diretor utiliza muito bem seus atores e os cenários, belamente recriados pela equipe de design de produção, e nos transporta para o tempo do filme. Os figurinos são iguais à roupas que a dupla realmente usava.

Foto: Nosso Sonho/Divulgação: Manequim Filmes e Atômica Lab

E Vale a Pena Assistir?

‘Nosso Sonho’ traz uma visão mais intimista da dupla que fez o Brasil todo cantar funk melody, mostrando como as músicas foram escritas, a dupla criada e o sucesso atingido. Reconta, também, os últimos momentos de Claudinho. A película apresenta cenas em que Claudinho praticamente prevê sua morte e isso me incomodou enquanto assistia porque não gosto desse clichê do cinema biográfico. Porém, imagine minha surpresa ao descobrir que essas coisas realmente aconteceram como foi mostrado no filme. Isso fez com que eu mordesse minha língua e gostasse ainda mais!

Gostaria de destacar Juan Paiva que brilha como Buchecha. Ele tem o maior arco no filme e somos apresentados à todos os núcleos de sua vida: sua mãe, sua tia, sua namorada, seu trabalho e seu relacionamento com seu pai alcoolista. Juan Paiva passeia entre as emoções do personagem de maneira fluída e especial, ele é o Buchecha.

‘Nosso Sonho’ é o filme perfeito para os fãs da dupla e para apresentar eles para uma nova geração. Com atuações espetaculares, direção majestosa e produção de alto nível, a biografia da dupla de MCs é o filme que todos deveriam assistir!

‘Nosso Sonho’ está em cartaz no Cine A

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Estranha Forma de Vida | Crítica https://www.geekguia.com.br/estranha-forma-de-vida-critica/ https://www.geekguia.com.br/estranha-forma-de-vida-critica/#respond Tue, 19 Sep 2023 12:51:13 +0000 https://www.geekguia.com.br/?p=14882 Estranha Forma de Vida é o mais novo curta-metragem do célebre diretor Pedro Almodóvar

Fale Mais Sobre Isso

Após 25 anos, Silva (Pedro Pascal), um dedicado criador de cavalos, embarca em uma jornada através do deserto, montado em seu cavalo, para visitar seu amigo de longa data, o xerife Jake (Ethan Hawke). Enquanto eles celebram a reunião, Jake começa a desconfiar de que a viagem de Silva não tem apenas o objetivo de se reconectar.

Foto Divulgação: MUBI

Western homoafetivo

Estranha Forma de Vida é o mais novo curta-metragem do célebre diretor Pedro Almodóvar. Protagonizado por Pedro Pascal e Ethan Hawke, a película traz um relacionamento homoafetivo para o gênero western. Distribuído em parceria com a plataforma Mubi, o curta de 30 minutos, acompanha uma entrevista com o diretor. A entrevista, com o dobro de duração do curta, nos traz informações sobre a carreira e trabalhos do cineasta. Além é claro, de nos levar aos bastidores da produção, pela fala do diretor.

O roteiro, também por Almodóvar, é simples e certeiro. Dois amigos, ou mais que amigos, de longa data se reencontram depois de anos e um deles se pergunta se o reencontro é por uma razão genuína ou algo a mais. Nada de incomum no cinema, mas feito com maestria pelo cineasta, que nos coloca na beira de nossos assentos e retém nossa atenção por todo tempo de tela e ao final, nos faz querer mais.

Em parceria com Saint Laurent, que também produz o filme, sendo o primeiro da nova produtora, o filme teve sua, aclamada, estréia no Festival de Cannes.

Pedro Pascal e Ethan Hawke estão confortáveis no papel, é visível que eles querem estar nesse trabalho e estão aproveitando seu momento ali. A direção de Almodóvar é dinâmica e melancólica, nos transportando para aquele mundo. O design de produção é magnífico, os sets usados foram sets criados na era de ouro dos filmes do gênero western e isso fica muito claro para quem assiste. Nos lembra os cenários dos filmes de cowboy protagonizados por Clint Eastwood, e realmente são.

A trilha sonora é um ponto alto da produção, cumpre seu papel em manipular as emoções dos espectadores e contar a história da película.

Foto Divulgação: MUBI
Foto Divulgação: MUBI

E vale a pena assistir?

A entrevista pós filme é interessante, mas não teve uma mixagem de som adequada, então demora um pouco a acostumarmos com o “novo” som da produção. Porém, é uma entrevista longa, de por volta de uma hora de duração, que fica maçante em alguns momentos.

Metade do cinema se levantou e foi embora em alguns momentos da entrevista, com certeza é algo para quem se interessa mais pelos bastidores mas, até para essas pessoas, é cansativo. Entretanto, não tira de maneira nenhuma o mérito do filme. Pedro Almodóvar até nos conta onde o filme vai após o término. Prato cheio para os não amantes de filmes com finais abertos.

Estranha Forma de Vida é um western emotivo e divertido e uma ótima produção do famoso diretor.

Estranha Forma de Vida está disponível na MUBI

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