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O Jogo da Invocação | Crítica

O Jogo da Invocação | Crítica

O Jogo da Invocação é mais um exemplar ruim de terror com rostos conhecidos

Chega um momento na carreira de todo e qualquer ator, ou atriz, que é necessário realizar um trabalho de gosto duvidoso. Seja numa comédia escrachada, num filme de ação genérico, ou em uma produção de terror que pouco consegue chocar de verdade. E este é um desses casos. Onde rostos conhecidos de grande reduções do streaming se juntam em uma história sem qualquer pretensão de ser algo além da vergonha alheia! 

Dito isso, O Jogo da Invocação’  chegou aos cinemas como um exemplar ruim do gênero de terror que ao misturar diferentes vertentes do estilo, acaba por não fazer nada empolgante de verdade! Apesar de ter Natalia Dyer e Asa Butterfield no elenco, nada aqui justifica a relevância dessa produção. Que ora quer ser filme de possessão, ora quer ser filme com bruxa e ainda apela para o slasher, só que mal empregado. O resultado é um desastre enorme, regado a atuações sofridas, diálogos escritos de qualquer jeito e um desfecho que sofre por sua montagem! Ou seja, está mais que comprovado que todo mundo um dia precisa pagar boletos de alguma forma! 

Fale Mais Sobre Isso

Joe é o caçula de três irmãos que um dia encontra em um cabana abandonada um livro e um punhal antigos. E ao ter contato com os objetos acaba invocando uma entidade que deseja realizar brincadeira mortais. Porém, com seu irmão mais velho Marcus possuído pelo espírito, cabe a sua irmã, Billie, e ele tentarem deter esse ser antes que todos à sua volta venham a perder a vida em seus jogos macabros! 

Fazendo de tudo um pouco pra nada

Eren Celeboglu e Ari Costa comandam a produção, além de assinarem o roteiro, e isso não quer dizer que tenhamos um trabalho exímio! E numa mescla de subgêneros do terror, os diretores tentam ser muito, fazendo de tudo um pouco, mas não encontram caminho algum! 

Pra começo de conversa, o filme tem aquele estilo de montagem onde já sabemos o que aconteceu no fim, ou seja, o que vai atrair o público são os fatos que levaram até aquele momento… e não, não vão! 

Tudo o que vem depois é uma sucessão de clichês mal empregados do terror (Clichês são válidos, mas tem que saber usar) sem qualquer vontade de fazer algo que realmente venha a assustar. Nisso, inserem elementos sobrenatural, de slasher e até mesmo envolvendo a cidade de Salem, tudo para um contexto que certamente ninguém vai se importar. Ainda que a protagonista tente reforçar isso tanto no início quanto no desfecho, não há com o que se conectar nessa produção!

O que encontramos aqui são diálogos mal escritos, uma direção que mescla entre a câmera parada e o ponto de vista de personagens sem qualquer motivo aparente, e uma fotografia para esconder a falta de orçamento. 

No fim das contas, por mais que Natalia Dyer e Asa Butterfield sejam conhecidos de grandes produções do streaming atual, não existe motivos para esse longa existir, além do bom e velho pagamento de boletos! 

Foto: O Jogo da Invocação / Divulgação: Diamond Filmes Brasil

O Jogo da Vergonha Alheia

O pior de tudo é que havia potencial aqui! Uma narrativa em Salem, uma cidade estigmatizada por suas “bruxas” e uma história que reforça questões do passado com o presente! Seria interessante se houvesse uma dinâmica maior nos elementos a serem usados e uma atmosfera de terror melhor empregada.

‘O Jogo da Invocação’ sofre por não ter ao certo o que realmente contar e quando percebe que nada ali irá convencer quem assiste, resolve entregar todas as soluções de forma rápida, ainda que totalmente sem sentido algum. Nem mesmo a mortes do longa são interessantes, justamente pelos cortes realizados por conta da faixa de idade.

Deste modo, o longa não constrói as camadas para que venhamos a nos conectar com aquela família, onde a única características é que eles estão passando por dificuldades. Quais? A de dinheiro é a única visível. No mais, nenhum dos irmãos protagonistas é interessantes, os amigos são insuportáveis e a entidade acaba sofrendo com uma computação gráfica de Playstation 2! 

Logo, é um verdadeiro jogo da vergonha alheia onde quem ganha é o espectador quando sai da sessão! 

Foto: O Jogo da Invocação / Divulgação: Diamond Filmes Brasil

E Vale o Ingresso?

O Jogo da Invocação’  é um exemplar ruim do gênero de terror que ao misturar diferentes vertentes do estilo, acaba por não fazer nada empolgante! Apesar de ter Natalia Dyer e Asa Butterfield no elenco, nada aqui justifica a relevância dessa produção. Que ora quer ser filme de possessão, ora quer ser filme com bruxa e ainda apela para o slasher, só que mal empregado.

O resultado é um desastre enorme, regado a atuações sofridas, diálogos escritos de qualquer jeito e um desfecho que sofre por sua montagem! Ou seja, está mais que comprovado que todo mundo um dia precisa pagar boletos de alguma forma!

E neste caso, em um verdadeiro jogo da vergonha alheia onde quem ganha é o espectador quando sai da sessão! 

‘O Jogo da Invocação’ está em cartaz no Cine A

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