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Digimon Adventure 02: O Início | Crítica

Digimon Adventure 02: O Início | Crítica

Digimon Adventure 02 mostra que o maior elo entre o digiescolhido e seu digimon é o coração

Quando fomos apresentados ao filme ‘Digimon Adventure: Last Evolution Kizuna’ em 2020 fomos pegos de surpresa com um final triste, mas ao mesmo um final aceitável. Logo, Digimon é uma franquia que sempre chama a atenção (e milhões em dinheiro), então agora chegamos ao 10º filme da franquia que dá sequência aos acontecimentos de Last Evolution Kizuna, e também do anime Digimon Adventure 02.

O primeiro digiescolhido?

Dois anos após os eventos de Last Evolution Kizuna, chegamos ao ano de 2012 onde Davis, Yolei, Cody e Ken estão mais velhos, mas permanecem no mundo real com seus amigos Digimons. Contudo, misteriosamente uma Digitama gigante é vista por todos no topo de uma torre a dias. Até que um dia um garoto carregando um antigo digivice começa a escalar essa torre para se aproximar do objeto.

Salvo pelas outras crianças, esse adolescente revela que seu nome é Lui ,e ele seria o primeiro humano a ter contato com um Digimon.
Aqui está uma dos aspectos que mais gosto em toda franquia: A capacidade de surpreender os fãs (para o bem ou para o mal).
Logo somos apresentados a uma história que envolve o passado sombrio deste personagem que conheceu seu amigo digital aos 4 anos de idade.

Um dos acertos deste filme também é isso: Somos apresentados a um novo personagem e ele realmente divide os holofotes com os digiescolhidos que já conhecemos. É um filme com os personagens do Adventure 02, mas com elementos cada vez mais atuais e não se prende tanto ao citar o filme anterior.

Foto: Digimon Adventure 02: O Início/ Divulgação: Paris Filmes

Um pouco de mistério e terror também

Falando em passado sombrio do Lui, uma das características desse novo filme é o apelo emocional forte, aonde você vai ver muitas cenas com o coração apertado e com dó do personagem. Sério, ás vezes me dava vontade de chorar.

A relação entre Lui e Ukkomon não era de parceria, e sim de amor, e carinho. Ukkomon tinha uma vontade de grande sentimento de proteção por Lui, mas fazia muito disso sem consultar seu parceiro achando que o deixaria feliz. A falta de diálogo rompeu o elo entre o digiescolhido e seu digimon, e desencadeou várias coisas ruins.

Junto a isso, há cenas bem mais pesadas, incluindo mortes, o que mostra um pequena indicação da franquia em fazer parte deste gênero (o anime Digimon Ghost Game de 2021 era com este temática, mas não deu certo).

As lutas e digivoluções, que são o ponto alto para muitos, não deixaram a desejar! Incluindo elementos como as músicas originais, as expressões faciais dos digiescolhidos e os golpes já conhecidos, nos fazem facilmente viajar no tempo, e voltar aos anos 2000 tranquilamente.
Outra coisa que eu gostaria de citar como marcante é que o grande vilão neste filme não é um outro digimon em si. É a mente humana e nossa falta de capacidade de resolver as coisas conversando!

Foto: Digimon Adventure 02: O Início/ Divulgação: Paris Filmes

E vale a pena?

No fundo, todo filme de Digimon tem uma lição a nos dar essa foi bem clara. É super importante termos princípios básicos de um relacionamento como amor, carinho, afeto, respeito e saber se colocar no lugar do outro. Ou seja, a união entre as crianças e seus amigos digimons não é pelo digivice. O elo maior que existe vem do coração entre ambos.

Ainda acho o filme anterior superior a este (talvez por ser mais apegado aos primeiros digiescolhidos), porém essa produção tem um lugar na prateleira do top 5 do universo de Digimon! 

Digimon Adventure 02: O início está em cartaz no Cine A

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