Overlord: O Rei Morto-Vivo — Review
“Lorde Ainz, juramos estregar este mundo ao senhor.”
Overlord é a obra suprema de Kugane Maruyama. O autor já havia aconselhado diversos projetos antes e até escrevia uma Web Novel, mas mesmo assim, nada disso o satisfazia de verdade, até criar Overlord e a Tumba de Nazalic. O autor criou a obra com base em Dungeons & Dragons, sendo assim, apaixonados por RPG acabam se tornando fãs facilmente.
Enredo
Era o último dia do jogo online “Yggdrasil“. Momonga, jogador assíduo com um personagem de aparência esquelética, esperava calmamente o servidor de seu tão amado jogo ser encerrado. Porém, mesmo depois do tempo estipulado, ele não foi “deslogado”.
Ao olhar ao seu redor, NPC’s começaram a agir e pensar por conta própria e a guilda parecia ter sido enviada para outra realidade. Para tentar desvendar esse mistério, Momonga decide se tornar o maior feiticeiro nesse novo mundo e começa a espalhar a lenda da Guilda Ainz Ooal Gown.
Opiniões
Acabei por assistir o anime primeiro (Suas três temporadas até então), mas devo admitir que o material original consegue ser mais descritivo e tem certas cenas mais, “interessantes” (Deixemos assim por falta de palavra melhor). A obra em si é muito divertida em diversos momentos, mas consegue ser bem sádica em outros.
Momonga (Ainz) não é o típico protagonista de Isekai (Isekai é um subgênero de light novels, mangás, animes e jogos eletrônicos de fantasia caracterizado por um protagonista normal sendo transportado ou preso em um universo paralelo), ele tem muito mais do que eles no início. O personagem sabe suas habilidades, entende a extensão de seu poder e ainda conta com seus Guardiões, que fariam qualquer coisa por ele.
O ar congelou em um instante. Era como se o próprio tempo tivesse parado diante da chegada do Ser Supremo.
No Brasil, infelizmente só temos um volume lançado até então! Justamente aquele básico onde o protagonista tenta entender se é real o que ele vê, onde está e o que fazer. Há um tom de comédia naquele início, principalmente as interações com Albedo e Shaltear. Porém depois conseguimos ter um vislumbre de quem ele poderia se tornar.
Ainz começa como um “herói”, mas não é bem assim.
Ao longo das edições, temos sua humanidade desaparecendo e o desejo de “dominar este mundo” lhe consumindo. Futuramente, um anti-herói, e principalmente, um vilão, um conquistador. E é esse ponto o que queria chegar, afinal, o interessante de Overlord é que nosso protagonista não é uma pessoa muito boa e sim alguém que só se importa consigo mesmo, fazendo de tudo para realizar seus próprios desejos.
Vocês podem encontrar Overlord no site da JBC clicando aqui!
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