O Mês do Terror 2023 chegou ao fim e por isso vamos listar hoje os filmes que são os nossos favoritos. Aqueles que nos arracaram sustos e por isso hoje ocupam um lugar sombrio, e carinhoso, no nosso coração nerd!

Confira:

Gritos Mortais de 2007 – Favorito do Richard Marques

Uma antiga lenda sobre uma mulher chamada Mary Shaw  que foi brutalmente assassinada circula pela pacata cidade de Ravens Fair. Na época, ela foi acusada da morte de um garoto, foi perseguida pelos moradores que cortaram sua língua e depois a mataram. Ao enterrarem seu corpo, eles colocaram também sua coleção de bonecas feitas à mão. A partir desse dia, a cidadezinha americana foi amaldiçoada. Quem não sabia disso eram os recém-casados Jamie e Lisa Ashen que chegam em Ravens Fair atrás de uma vida nova. Quando Lisa morre, seu marido quer desvendar o que realmente aconteceu, e ao explorar o sangrento passado do local, ele acaba por libertar de vez toda a maldição de Mary Shaw.

Disponível na Prime Video

Hereditário de 2018 – Favorito do Vitor Barcelos

Annie acaba de perder sua mãe, com quem nunca teve um relacionamento fácil ou próximo. Com a morte, a família passa a se desestabilizar, como se a presença da avó ainda estivesse próximo a eles. Ao mesmo tempo algo de estranho ocorre com a filha mais nova, Charlie, a qual sempre foi cuidada pela matriarca falecida e isso desencadeia uma série de situações bizarras, colocando a vida de todos os membros da família em perigo.

Disponível na Netflix

A Bruxa de 2015 – Favorito da Rebeca Pinho

Situado no período de colonização dos EUA, a produção mostra a trajetória de uma família de imigrantes extremamente religiosos que é expulsa de sua colônia, sendo obrigado a conviver com o ainda desconhecido novo mundo. Isso irá despertar inúmeras desconfianças além de colocar sua fé em contrapartida há algo que está a sua volta!

Disponível na Prime Video

Possessão de 2012 – Favorito da Letícia Wolski

Clyde e Stephanie Brenek estão separados, mas conseguem se relacionar para o bem das duas filhas do casal. Quando ele compra uma casa nova, sua filha mais nova Em  o convence a comprar algumas coisas para lá, entre elas, uma caixa de madeira muito bem trabalhada e ao mesmo tempo misteriosa, que não se pode abrir. Encantanda pelo artefato, a jovem descobre como se abre, passa a ouvir vozes e, em seguida, estranhos acontecimentos começam a acontecer na casa. Logo a jovem é possuída por um espírito do mal, que se alimenta de seus hospedeiros. Começa então uma corrida contra o tempo para salvá-la e um exorcismo pode ser a solução.

Disponível na HBO Max

A Morte te dá Parabéns de 2017 – Favorito da Mariana Milholo

Tree é uma jovem universitária que acaba presa no mesmo dia toda a vez que acorda. Infelizmente, a estudante revive todos os momentos que antecedem a sua morte, e quando isso acontece, ela desperta para tudo começar novamente. Assim, é necessário descobrir quem é o seu assassino, antes que o dia acabe e Tree morra mais uma vez.

Disponível para aluguel em diferentes plataformas

O Bebê de Rosemary de 1968 – Favorito do Will Weber

O jovem casal Woodhouse se muda para um espaçoso apartamento de um prédio antigo, com um histórico de acontecimentos estranhos. Guy é um ator ambicioso que vive em busca de algum sucesso na profissão, mas nunca conseguiu um papel de verdadeira importância em sua carreira. Rosemary é um jovem dedicada ao seu marido e que possui o desejo de ser mãe. Logo eles conhecem os Castevets, que se mostram muito enxeridos. Após um maior envolvimento de Guy com o casal, cresce a suspeita de que os acontecimentos estranhos ocorridos no prédio não eram apenas coincidência e que algo poderá colocar a vida de Rosemary em perigo.

Disponível para aluguel em diferentes plataformas

E aí gostou da lista?

Você pode conferir outros especiais do Mês do Terror:

Filmes para o Halloween que não dão Medo

Filmes de Terror Subestimados

10 Filmes de Terror não-estadunidenses

10 Filmes de Terror Slasher que você precisa ver

O terror é um gênero cinematográfico que ressoa profundamente em todo o mundo, proporcionando a todos nós a oportunidade de experimentar emoções intensas e medos que transcendem barreiras culturais. Com o Halloween se aproximando, é chegada a hora de nos aprofundarmos nos filmes que nos fazem estremecer, explorando os recantos mais obscuros da psique humana e desvendando o sobrenatural.

No entanto, desta vez, estamos prestes a trilhar um caminho pouco convencional. Esta jornada nos conduzirá por terras distantes, cada uma delas oferecendo uma visão única e instigante do terror. Cada filme selecionado não apenas nos assusta, mas também nos mergulha em contextos culturais fascinantes, nos fazendo estremecer diante do desconhecido.

Então, prepare-se para uma experiência cinematográfica arrepiante, onde cada obra é uma porta de entrada para um mundo de pesadelos e mistérios inexplorados. Pegue sua pipoca, apague as luzes e esteja preparado para ser levado a um lugar onde o medo reina supremo, pois o Halloween se aproxima, e o terror se manifesta em todas as suas formas ao redor do globo.

“O Orfanato” (2007) – Espanha

“O Orfanato” é uma obra-prima do terror psicológico espanhol. A história segue Laura, que retorna com seu marido e filho para a antiga casa onde ela cresceu, agora um orfanato abandonado. Quando seu filho começa a fazer amigos imaginários e acontecimentos estranhos começam a perturbar a família, Laura se vê mergulhada em um mistério assustador que a levará às profundezas do passado sombrio do lugar.

Uma das maiores realizações deste filme é sua habilidade de construir uma atmosfera de tensão que se intensifica gradualmente. Bayona opta por uma abordagem mais sutil do terror, evitando os sustos fáceis em favor de uma narrativa que se aprofunda lentamente na inquietante escuridão do passado. O cenário opressivo da casa contribui para a sensação de claustrofobia e isolamento, criando um ambiente perfeito para o desconhecido se manifestar.

Belén Rueda oferece uma atuação poderosa e emocional como Laura, cuja determinação em descobrir a verdade sobre a casa e seu filho desaparecido impulsiona a trama. A conexão entre mãe e filho é um dos aspectos mais comoventes e envolventes do filme, tornando o terror psicológico ainda mais perturbador.

A trilha sonora é um componente vital para o sucesso deste filme. Fernando Velázquez compõe uma trilha que oscila entre o melancólico e o assustador, acentuando perfeitamente cada momento de suspense e desespero.

“A Invasão Zumbi” (2016) – Coreia do Sul

“A Invasão Zumbi”, dirigido por Yeon Sang-ho, é um filme sul-coreano que redefiniu o gênero de filmes de zumbis, oferecendo aos fãs uma experiência eletrizante e cheia de suspense no cenário apocalíptico de um surto de zumbis.

A trama se desenrola em um cenário familiar, um trem de alta velocidade que liga Seul a Busan. Quando um vírus misterioso se espalha rapidamente, transformando passageiros em mortos-vivos sedentos de carne, um grupo de sobreviventes a bordo do trem luta pela vida e por um lugar seguro. O filme não apenas abraça o gênero de zumbis, mas também mergulha profundamente nas emoções humanas, explorando temas como coragem, sacrifício e o instinto de sobrevivência.

Uma das maiores realizações de “A Invasão Zumbi” é sua habilidade de criar uma tensão constante do início ao fim. Os momentos de ação são coreografados de forma brilhante, mantendo o público grudado em suas poltronas. O ambiente claustrofóbico do trem intensifica a sensação de urgência e desespero, enquanto os zumbis são retratados de maneira assustadora e convincente.

Os personagens são bem desenvolvidos, e o elenco entrega atuações memoráveis, particularmente Gong Yoo no papel do pai corajoso que luta para proteger sua filha. A dinâmica entre os sobreviventes evolui de forma orgânica, fazendo com que os espectadores se preocupem genuinamente com o destino de cada personagem.

Além do suspense e da ação, “A Invasão Zumbi” também possui momentos emocionais que acrescentam profundidade à narrativa. A relação entre pai e filha é tocante, e o filme aborda questões humanas universais, como a importância da compaixão e da solidariedade em tempos de crise.

“O Grito” (2002) – Japão

“O Grito,” dirigido por Takashi Shimizu, é um filme japonês que deixou uma marca indelével no mundo do cinema de terror. Esta obra-prima do horror é um exemplo notável de como o medo pode ser evocado de maneira eficaz por meio de uma narrativa rica em suspense e atmosfera intensa.

A trama segue uma fórmula aparentemente simples: uma casa amaldiçoada que abriga uma entidade maligna que assombra aqueles que a visitam. No entanto, o que distingue “O Grito” é a maneira como a narrativa se desenrola. O filme é composto por uma série de histórias interconectadas, cada uma delas centrada em diferentes personagens que entram em contato com a maldição.

Uma das características mais marcantes de “O Grito” é sua capacidade de criar uma atmosfera de medo e angústia que persiste durante todo o filme. Shimizu faz uso magistral da escuridão, dos ângulos de câmera e dos sons perturbadores para construir um clima de suspense que raramente dá ao espectador um momento de alívio. O silêncio é muitas vezes mais assustador do que o som, e “O Grito” explora essa ideia de maneira magistral.

Os sustos neste filme são eficazes porque são imprevisíveis e frequentemente surgem de lugares inesperados. A presença fantasmagórica que assombra os personagens é perturbadora, e suas aparições súbitas e deslocadas acrescentam um elemento constante de surpresa.

O elenco entrega atuações sólidas, com destaque para Megumi Okina no papel da enfermeira que se vê envolvida na maldição. A angústia e o desespero de seu personagem são palpáveis, o que torna a narrativa ainda mais envolvente.

“O Labirinto do Fauno” (2006) – Espanha

“O Labirinto do Fauno”, dirigido por Guillermo del Toro, é uma obra-prima do cinema que transcende os limites do gênero de terror para explorar temas profundos e sombrios em um cenário de fantasia. Este filme espanhol é um conto sombrio e emocionante que cativa e perturba, oferecendo uma experiência cinematográfica verdadeiramente única.

A história se passa na Espanha pós-Guerra Civil, um período sombrio da história do país. A jovem protagonista, Ofelia (interpretada de maneira brilhante por Ivana Baquero), muda-se com sua mãe grávida para a casa de seu padrasto, o cruel Capitão Vidal (Sergi López), que comanda uma base militar em uma floresta remota. Lá, Ofelia descobre um misterioso labirinto que a leva a um mundo de criaturas mágicas e misteriosas.

Uma das maiores realizações de “O Labirinto do Fauno” é sua capacidade de entrelaçar perfeitamente o mundo da fantasia com o ambiente sombrio e opressivo da Espanha pós-guerra. Del Toro cria um contraste vívido entre a realidade brutal e a magia do labirinto, e essa dualidade é uma das forças motrizes da narrativa.

A narrativa se desenrola como um conto de fadas sombrio, com elementos de fábula e mitologia. As criaturas que habitam o labirinto são maravilhosamente concebidas e interpretadas, com destaque para o Fauno e a intrigante Pan, que desafia as expectativas tradicionais de um guardião mágico.

“O Chamado” (1998) – Japão

“O Chamado,” dirigido por Hideo Nakata, é um filme japonês que marcou um ponto de viragem no cinema de terror. Este clássico do gênero é um exemplo impressionante de como o horror pode ser construído lentamente, com uma narrativa que se desenrola de maneira sinistra e inquietante.

A trama gira em torno de uma fita de vídeo amaldiçoada que, supostamente, leva à morte qualquer pessoa que a assista sete dias depois. Quando uma jornalista, Reiko (interpretada por Matsushima Nanako), começa a investigar a misteriosa morte de sua sobrinha após assistir à fita, ela se vê arrastada para um pesadelo que desafia toda lógica.

Uma das maiores conquistas de “O Chamado” é a maneira como ele cria uma atmosfera de suspense e tensão que persiste durante toda a narrativa. Nakata opta por uma abordagem sutil e psicológica do terror, evitando os sustos fáceis em favor de uma sensação constante de inquietação. O filme nos faz questionar o que é real e o que é sobrenatural, mantendo-nos constantemente no escuro.

Os momentos de terror são construídos meticulosamente, com sequências lentas e agonizantes que aumentam a expectativa e o desconforto. A figura do espírito vingativo, Sadako, é uma das mais icônicas do cinema de terror, e sua aparência perturbadora ainda assombra a mente dos espectadores muito tempo depois de terem assistido ao filme.

Outros filmes para assistir:

• “Os Outros” (2001) – Espanha
• “A Maldição” (2002) – Japão
• “REC” (2007) – Espanha
• “Dark Water” (2002) – Japão
• “Veronica” (2017) – Espanha

Confira mais sobre o Mês do Terror clicando aqui! 

Se você, assim como eu, é medroso (também lido como cagão), mas ainda quer entrar no clima de Halloween, você está no lugar certo!

Hoje, o Geek Guia preparou pra você 10 filmes de Halloween que não dão medo, pro mês de outubro não passar despercebido. Então já prepara a pipoca, separa sua melhor fantasia e vem com a gente:

01 – Scooby-Doo

O clássico de 2002 dá vida às personagens Fred, Daphne, Velma, Salsicha e claro, o amado cão Scooby Doo, desvendando mistérios. Dois anos depois de resolverem seu último caso, a equipe da Mistério S.A. se junta para investigar estranhos acontecimentos em um parque mal-assombrado chamado Ilha do Espanto. A atração parece assombrar jovens visitantes de maneiras muito estranhas, mas cabe a Scooby, Salsicha e todo o grupo desvendar o mistério.

O filme está disponível na Amazon Prime Video.

02 – Hotel Transilvânia

Se é maratona com a criançada que você procura, Hotel Transilvânia é uma ótima opção. Com quatro filmes, Hotel Transilvânia é um resort cinco estrelas que serve de refúgio para que os monstros possam descansar do árduo trabalho de perseguir e assustar os humanos. 

O local é comandado pelo Conde Drácula, que resolve convidar os amigos para comemorar o 118º aniversário de sua filha Mavis. Ele só não contava a chegada de um humano sem noção chamado Jonathan, que ainda por cima, se apaixona por Mavis.

Os filmes estão disponíveis em várias plataformas de streaming como Netflix e Amazon Prime Video.

03 – Gasparzinho, o Fantasminha Camarada

No clássico de 1995, Gasparzinho é um fantasminha camarada que tenta, sme muito sucesso, assombrar uma mansão no estado do Maine. Ele se apaixona por Kat, uma humana cujo pai tenta se comunicar com espíritos. 

O filme que fez uma geração de crianças se apaixonar por um fantasma que vira criança infelizmente não está disponível nos grandes streamings, mas sempre dá pra ver de formas alternativas.

04 – A Família Addams

Esquece Wandinha, A Família Addams é tudo que você precisa para o seu Halloween. O filme de 1991 é uma comédia de humor ácido baseado na série de cartoons homônima criada pelo cartunista Charles Addams. 

O clássico conta com duas sequências e está disponível no Paramount+.

05 – Frankenweenie

Inspirado no curta-metragem também dirigido por Tim Burton em 1984, Frankenweenie é uma animação que conta a história de Victor, um garoto que ama fazer filmes caseiros de terror, quase sempre estrelados pelo seu cachorro Sparky.

Quando o cão morre atropelado, Victor constrói uma máquina que permite reviver Sparky. O experimento dá certo, mas o que o garoto não esperava era que seu melhor amigo voltasse com hábitos um pouco diferentes. 

Você pode conferir a animação no Disney+.

06 – Zumbilândia

Se neste Halloween você está com um pouco mais de coragem, Zumbilândia é a opção mais assustadora dessa lista, quase um terror de verdade (sim, foi o filme mais “de terror” que eu assisti quando criança e tinha muito medo).

No longa, Columbus ensina ao público como sobreviver ao apocalipse zumbi. Junto com seu parceiro, Tallahassee, eles se ajudar para chegar aos seus destinos, mas topam com duas garotas muito mais espertas do que eles.

O filme está disponível na Amazon Prime Video.

07 – O Estranho Mundo de Jack

Em mais uma pedrada do Tim Burton, em O Estranho Mundo de Jack conhecemos Jack Skellington, o Rei das Abóboras, que se cansa de fazer o Dia das Bruxas todos os anos e deixa a cidade. Sem querer, ele acaba atravessando o portal do Natal, onde vê a alegria do espírito natalino. Ao retornar para a Cidade do Halloween, ele começa a convencer os cidadãos a sequestrarem o Papai Noel e fazerem seu próprio Natal, apesar de sua namorada Sally ser contra.

Essa mistura do Brasil com o Egito, do Halloween com clima de Natal, você assiste no Disney+.

08 – Mansão Mal-Assombrada (2003)

Estrelado por Eddie Murphy, o filme que esse ano ganhou um remake e é inspirado no famoso brinquedo dos parques da Disney conta a história do agente imobiliário Jim Evers que vive trabalhando, e sua esposa reclama da falta de atenção a ela e aos filhos. 

Quando Jim decide tirar férias com a família, no caminho eles param para visitar uma mansão e descobrem que a casa é assombrada e os fantasmas de lá precisam de ajuda para acabar com uma maldição.

O filme está disponível no Disney+.

09 – ParaNorman

Nessa animação nada normal, o jovem Norman Babcock consegue falar com os mortos e prefere conviver com eles a conviver com os vivos, mas quando uma bruxa centenária decide cumprir uma maldição, apenas Norman pode detê-la.

Boicotado pelas grandes mídias, a animação, infelizmente, não está disponível nos grandes streamings, mas sempre dá pra ver de outras formas.

10 – Abracadabra

No clássico de 1993 que vai colocar um feitiço em você, somos transportados diretamente para Salem, Massachusetts. Após o adolescente Max Dennison se mudar para a cidade, ele decide explorar uma casa abandonada com sua irmã Dani e sua nova amiga Allison. 

Depois de não acreditar em uma história que Allison conta, Max acidentalmente liberta um grupo de bruxas más que morava na casa. Agora, com a ajuda de um gato mágico, as crianças devem roubar o livro de magias das bruxas para impedi-las de se tornarem imortais. O filme icônico que recentemente ganhou uma sequência está disponível no Disney+.

Esse foi mais um texto especial do mês de Halloween, e você pode conferir os outros aqui no site, além do desafio de Halloween no nosso Instagram @geekguia, em parceria com o pessoal da Odisséia.

Slasher é um subgênero do Terror que possui inúmeros clássicos, assim como aqueles que nem podemos citar de tamanha vergonha alheia, mas obviamente que é o tipo de história que não podemos deixar de citar aqui no nosso especial Mês do Terror 2023!

Mas o que é um Slasher?

Slasher é um subgênero de filmes de terror quase sempre envolvendo assassinos psicopatas que matam aleatoriamente, muitos deles mascarados. Normalmente, os filmes são feitos com baixo orçamento e as mortes são criativas, e bizarras. Além disso, a figura da Final Girl, a garota sobrevivente na maioria das vezes está presente nas narrativas, sem contar as continuações que dão o tom da franquia ou saga!

Por isso, feche sua casa, não atenda o telefone e se ouvir um barulho não vá investigar! E se sobreviver talvez você seja a pessoa sentada na ambulância ao final de tudo!

Então, vem conferir a nossa lista:

A Morte te dá Parabéns – 2017 – Globo Play

Tree é uma jovem universitária que acaba presa no mesmo dia toda a vez que acorda. Infelizmente, a estudante revive todos os momentos que antecedem a sua morte, e quando isso acontece, ela desperta para tudo começar novamente. Assim, é necessário descobrir quem é o seu assassino, antes que o dia acabe e Tree morra mais uma vez.

Medo em Cherry Falls – 2000 – Não disponível em Streaming

Na pequena cidade de Cherry Falls, na Virginia, um psicótico assassino passa a atacar jovens virgens da escola secundária local. As investigações do assassinatos ficam a cargo do xerife Brent Marken, mas sua filha Jody, que é virgem, resolve iniciar sua própria investigação a fim de encontrar e capturar o assassino.

Lenda Urbana – 1998 – HBO Max

Uma universidade é devastada por uma onda de assassinatos macabros e Natalie começa a notar que há um padrão na forma como os crimes estão sendo cometido envolvendo lendas urbanas que são contadas de geração em geração!

Cry Wolf: O Jogo da Mentira – 2005 – Não disponível em Streaming

Após uma garota ser encontrada morta nos arredores do colégio, um grupo de estudantes decide espalhar o boato de que um assassino está por perto, em busca de sua próxima vítima. A brincadeira tem por objetivo conferir quantas pessoas acreditarão e quantas descobrirão que nada daquilo é verdade. Porém logo em seguida alguns alunos aparecem mortos nos arredores, deixando a dúvida se a história que inventaram é realmente apenas uma brincadeira.

X – A Marca da Morte – 2022- Prime Video

Um grupo está indo gravar um filme pornô! Mas não em qualquer lugar, em uma fazenda do Texas, e não em qualquer época, estamos em 1979! Ao chegarem, percebem que os donos do local estão arredios com sua permanência no local, porém isso não remove deles a vontade de filmar. Assim, quando são descobertos durante as gravações, os jovens atores e produção deverão enfrentar as consequências, numa luta mortal por suas vidas, regada por um desejo além do comum!

A Hora do Pesadelo – 1984 – HBO Max

Um grupo de adolescentes tem pesadelos horríveis, em que são atacados por um homem deformado com garras de aço. Ele apenas aparece durante o sono e, para escapar, é preciso acordar. Os crimes vão ocorrendo seguidamente, até que se descobre que o ser misterioso é na verdade Freddy Krueger.

Pânico – 1996 – HBO Max

Os jovens de Woodsboro começam a receber ligações de um maníaco que faz perguntas sobre filmes de horror. Quem erra, morre. Sidney Prescott então passa a ser o alvo desse assassino mascarado e tudo isso a levará uma festa onde o derradeiro final, assim como nos filmes de terror acontecerá!

Sexta-Feira 13 – 1980 – HBO Max

Em 1958, um casal de adolescentes foge de um acampamento para passar uma noite romântica juntos, mas os dois são perseguidos por um assassino e mortos a facadas. Em 1979, os dirigentes do acampamento Crystal Lake decidem reabrir o local, apesar do trauma que ainda marca a cidade. Quando novos monitores são contratados, eles começam a desaparecer mais uma vez, assassinados brutalmente, um por um.

O Massacre da Serra Elétrica – 1974 – Não disponível em Streaming

Um grupo de jovens parte em um viagem ao Texas, porém ao darem carona para um estranho, os rumos mudam completamente. E o que seria uma visita ao túmulo do falecido avô de alguns deles, se torna uma luta pela sobrevivência já que um maníaco usando uma máscara de pele humana e uma motosserra passa a persegui-los.

Halloween: A Noite do Terror – 1978 – Paramount+

Michael Myers  é um psicopata que vive em uma instituição há 15 anos, desde quando matou sua própria irmã. Porém, ele consegue fugir de seu cativeiro e retorna à sua cidade natal para continuar seus crimes na localidade que, aterrorizada, ainda se lembra dele.

Confira mais conteúdos do Mês do Terror clicando aqui!

Sim, começou a leva de listas com os melhores do ano! E lógico que a gente não iria ficar de fora, mas como não “somos todo mundo”, não espere encontrar aqui apenas os que devem concorrer ao Oscar ou o que foi citado pelo crítico chato que somente aceita produções lançadas em cinema! Aqui tem “farofa”, tem “bagaceira” e tem até pro nerd cult!

Menções: Avatar: O Caminho da Água, Elvis, Glass Onion: Um Mistério Kinves Out, Aftersun, A Pior Pessoa do Mundo, Mais que Amigos, O Telefone Preto, Pearl, Morte Morte Morte, Entergalatic, O Homem do Norte, Red – Crescer é uma Fera, Mundo Estranho, Pig, A Mulher Rei, Trem Bala, Watcher, Era Uma Vez um Gênio, Pânico (2022), Resurrection, Crimes do Futuro, Speak no Evil.

E vamos de lista:

15. RRR – Disponível: Netflix

Fale Mais Sobre Isso: Durante a era britânica Malli, uma pequena garota tribal é levada pelo governador britânico Scott Buxton e sua esposa Catherine contra a vontade de seus pais, índios revolucionários, mas o ocorrido nunca é creditado pelo governo britânico. O governo descobre que Komaram Bheem começou sua busca por ela e pode ser um obstáculo para o exército britânico. O governador e sua esposa anunciam um posto especial para qualquer oficial que possa trazer Bheem até eles.

14. Athena – Disponível: Netflix

Fale Mais Sobre Isso: Um conjunto habitacional na França se revolta após a violência policial vitimar mais uma pessoa. No centro dessa história, estão os três irmãos mais velhos do garoto morto: um comanda a revolta da população contra a polícia, outro é um traficante poderoso ali dentro do conjunto habitacional e um terceiro é policial. Nessa gama de diferentes personalidades e profissões, a família vai exemplificando todo o conflito.

13. Predador: A Caçada – Disponível: Star+

Fale Mais Sobre Isso: Naru é uma jovem da tribo Comanche que quer provar o seu valor como caçadora! Quando ela, e o restante dos guerreiros, saem a busca de outro jovem que foi atacado por um leão da montanha, Naru se vê em uma nova caçada, contra algo desconhecido, que se movimenta rapidamente, desaparece e utiliza armas nunca vistas. Assim, ao lado do seu irmão, ela deverá enfrentar este perigo na figura do Predador, antes que toda sua tribo seja colocada em perigo! 

12. Nada de Novo no Front – Disponível: Netflix

Fale Mais Sobre Isso: O adolescente Paul Baumer e seus amigos Albert e Muller se alistam voluntariamente no exército alemão, movidos por uma onda de fervor patriótico. Mas isso é rapidamente dissipado quando enfrentam a realidade brutal da vida no front. Os preconceitos de Paul sobre o inimigo e os acertos e erros do conflito logo os desequilibram. No entanto, em meio à contagem regressiva, Paul deve continuar lutando até o fim, com nenhum objetivo além de satisfazer o desejo do alto escalão de acabar com a guerra com uma ofensiva alemã.

11. Pinóquio de Guilhermo del Toro – Disponível: Nerflix

Fale Mais Sobre Isso: Situado em 1950 na Itália comandada pelo fascismo, Pinóquio ganha a vida quando seu criador talha a forma de um menino em madeira. Mas essa não é qualquer história que todos estão acostumados a ver sobre o menino travesso de madeira. Ao ganhar vida, Pinóquio acaba não sendo um menino tão legal, criando travessuras e pregando peças. Mas ele acaba aprendendo algumas lições ao longo de sua jornada!

Não é TOP 5, mas estão aqui porque mereceram:

10. Pantera Negra: Wakanda Para Sempre – Disponível: Nos cinemas

Pantera Negra: Wakanda Para Sempre é o melhor filme da Fase 4 da Marvel! Fala do luto, de legado e acima de tudo deixa claro que ser herói também é deixar saudade. Com cenas que vão levar o espectador da empolgação às lágrimas, a Marvel consegue novamente e honra muito bem a história do Pantera Negra!

Fale mais sobre Isso: Rei T`Challa não está mais entre nós! Em seu lugar, assume agora sua mãe Ramonda tendo como apoio a sua filha Shuri e a General Okoye. Assim  “o mundo exterior” enxerga Wakanda como um país pouco conhecido, mas com uma fonte mineral que se explorada e estudada pode “ser útil” ao mundo. É nessa caçada ao Vibranium que o mundo acidentalmente traz para trama Namor, O Principe Submarino, além do retorno do protetor de Wakanda! 

9. O Milagre – Disponível: Netflix

É um daqueles filmes que nos leva ao questionamento do que realmente é real, o que é sagrado e o que está distante na nossa compreensão! Em meio a um turbilhão de fé, descrença, e manifestações do que é sobrenatural, a jornada de uma enfermeira e uma jovem possivelmente “escolhida” revela o pior do ser humano, e as tentativas de estabelecer algo como sendo inacreditável em busca de se manter firme as instituições que nos cercam!

Fale Mais Sobre Isso: Lib Wright é uma enfermeira contratada para cuidar de Anna O´Donnel, uma menina que não se alimenta há meses e vem chamando a atenção em seu vilarejo, fazendo com que família e moradores a vejam como um milagre. Logo uma investigação da Igreja, junto dos líderes do local começa, e isso faz com que Lib procure respostas em meio as crenças locais e o exercício de exagerado da fé que pode estar levando uma vida inocente ao fim! 

8. Noites Brutais – Disponível: Star+

Ao abordar diferentes camadas do horror, temos um dos melhores exemplares do gênero em 2022, onde o momento de revelação consegue capturar quem assiste, os levando ainda mais para dentro da história, causando sensações enraivecidas e desconfortáveis. Logo, agregando situações do cotidiano e questões sociais, de forma subjetiva ou didática, o longa fundamenta ainda mais sua proposta, nos deixando atônitos a cada nova cena e potencializando ainda mais o marketing que foi realizado.

Fale Mais Sobre Isso: Tess terá uma entrevista de emprego muito importante em Detroit. E na noite chuvosa que antecede seu compromisso ela chega ao local que alugou para se hospedar. O problema é que já existe um hóspede no local! Logo, ao passo que a jovem tenta entender o que está acontecendo e quem é aquela figura que está na mesma casa que ela, situações bizarras começam a surgir e um mistério que está alojado no porão pode ser ainda mais assustador do que um desconhecido! 

7. Batman – Disponível: HBO Max

Com uma história robusta, possuindo vários pontos que se conectam de maneira inteligente ao Batman e ao antagonista da vez, “The Batman” acerta na construção do personagem, e de quem está em torno do protagonista, empregando um suspense que não deixa o espectador descansar diante da melhor versão do Homem-Morcego!

Fale Mais Sobre Isso: É noite de Halloween e Gotham está em perigo como sempre. O candidato a reeleição para prefeito da cidade é Don Mitchell (Rupert Penry-Jones) é brutalmente assassinado em sua residência pelo Charada (Paul Dano). O assassino deixa um recado na cena do crime endereçado ao Batman com um dos seus primeiros enigmas.

6. Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo – Disponível Amazon Prime Video (Para aluguel)

O verdadeiro multiverso da loucura neste ano é sem dúvidas ‘Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo’! E ainda que permeie um diferentes possibilidades e realidades, a história ainda consegue falar diretamente com o que vamos nos tornando com o passar dos nossos dias, o quanto estamos presos a certas situações e a importância de viver o que sempre se desejou! Sem dúvidas um dos melhores do ano e não poderia faltar aqui! 

Fale Mais Sobre Isso: Evelyn Wang tem uma lavanderia à beira do fracasso e seu casamento está em ruínas. Ela luta para lidar com tudo, incluindo um relacionamento ruim com seu pai e sua filha. E, como se não bastasse enfrentar a crise pessoal, Evelyn precisa se preparar para uma reunião desagradável com uma burocrata. No entanto, à medida que a agente severa perde a paciência, uma inexplicável fenda no multiverso se abre, e se torna uma possibilidade para a exploração reveladora de realidades paralelas. Evelyn parte rumo a uma aventura onde, sozinha, precisará salvar o mundo e impedir que uma entidade maligna destrua as finas e incontáveis ​​camadas do mundo invisível.

Agora só os “De Milhões”:

5. X – A Marca da Morte – Disponível: Para aluguel em diferentes plataformas

‘X: A Marca da Morte’ estabelece e eleva o slasher ainda mais dentro da sétima arte! Ao mergulhar em referências que nos remetem aos clássicos, Ti West não só entrega uma dos melhores exemplares do gênero, mas uma ode ao cinema de horror, pautada na violência, na visceralidade e no confronto de gerações como crítica ao comportamento da sociedade diante da beleza, do conservadorismo, e da liberdade que os corpos precisam experimentar.

Fale Mais Sobre Isso: Um grupo está indo gravar um filme pornô! Mas não em qualquer lugar, em uma fazenda do Texas, e não em qualquer época, estamos em 1979! Ao chegarem, percebem que os donos do local estão arredios com sua permanência no local, porém isso não remove deles a vontade de filmar. Assim, quando são descobertos durante as gravações, os jovens atores e produção deverão enfrentar as consequências, numa luta mortal por suas vidas, regada por um desejo além do comum! 

4. Marte Um – Indisponível em Streaming

Sensível, tocante, representativo e muito real. ‘Marte Um’ exemplifica muito do que vivenciamos nos últimos anos e ao mesmo tempo apresenta uma história sobre esperança, sonhos e as decisões que tomamos ao longo da vida. De um jeito muito ímpar, o filme de Gabriel Martins merece ser apreciado diversas vezes e um lugar na lista dos melhores do ano não é à toa, pois é um dos exemplares do cinema nacional melhor realizado na década! 

Fale Mais Sobre Isso: A família Martins vive tranquilamente após a decepcionante posse de um presidente extremista de extrema-direita. Sendo uma família negra de classe média baixa, eles sentem a tensão de sua nova realidade. Tércia, a mãe, reinterpreta seu mundo depois que um encontro inesperado a deixa se perguntando se ela é amaldiçoada. Seu marido, Wellington, coloca todas as suas esperanças na carreira de seu filho, Deivinho, que por pressão e querendo agradar o pai, segue as ambições dele, apesar de secretamente aspirar estudar astrofísica e colonizar Marte. Enquanto isso, a filha mais velha, Eunice, se apaixona por uma jovem de espírito livre e questiona se é hora de sair de casa.

3. Os Primeiros Soldados – Disponível: Para aluguel em diferentes plataformas

‘Os Primeiros Soldados’ apresenta uma das melhores produções de 2022 e um retrato dinâmico, consistente e emocionante de uma época onde ser parte da comunidade LGBTQIAP+ também era um sinônimo ainda mais intenso de isolamento, dor e morte. Contudo, a obra de Rodrigo de Oliveira nos direciona por uma jornada onde os sentimentos, os sonhos e o legado daqueles que foram os primeiros a enfrentarem algo desconhecido até então, seria um exemplo de amor, compaixão e luta acima de todo abandono!

Fale Mais Sobre Isso: Suzano está no Brasil depois de muito tempo fora, mas não é apenas uma visita qualquer. O rapaz está contaminado pelo vírus do HIV/AIDS e essa jornada de tentar entender o que o está afligindo irá unir seu caminho com o de Rose e Humberto, ambos também portadores da doença. Juntos eles decidem enfrentar o desconhecido através de tratamentos, mas acima de tudo unidos pela esperança de tudo isso um dia acabar! 

2. Não! Não Olhe! – Disponível: Para aluguel em diferentes plataformas

‘Não! Não Olhe!’ é um espetáculo pautado no desconhecido pelo entretenimento desenfreado e por aquele que aparenta ser controlado. Ao mesmo tempo, Jordan Peele nos leva por uma jornada onde a tensão, o medo, o suspense e o horror se transforam no que ainda não sabemos o que é, mas que se assemelha de maneira violenta ao que conhecemos. O resultado é uma produção que subverte expectativas, amplia percepções e questiona a forma como consumimos o que nos é entregue como diversão, dentro e fora da sétima arte!

Fale Mais Sobre Isso: Oj e Em são irmãos que, após a morte do pai, lidam com o rancho de treinamento e adestramento de cavalos para filmes. Os negócios não vão bem e um incidente durante uma filmagem parece deixar tudo ainda mais desanimador. Porém as coisas parecem estar ainda mais estranhas quando os irmãos passam a ver algo no céu, algo inexplicável, algo que está matando! Assim, eles precisam registrar isso o mais rápido possível, ao mesmo tempo que o dono de uma atração inspirada no velho oeste próxima dali, também já possui suas próprias intenções com o tal fenômeno! 

1.Top Gun: Maverick – Disponível: Paramount+

E o Melhor filme de 2022 é ‘Top Gun: Maverick’!

Com cenas marcantes, nos sentimos dentro da tela do cinema mesmo com a ausência da tecnologia 3D! As rivalidades e amizades criadas no filme parecem tão reais também que merecem um destaque. Realmente é como se fossem um grupo de amigos, uma família e uma escola de formação de pilotos. A trilha sonora e os efeitos visuais merecem aplausos dando uma aproximação da realidade. Ou seja, acaba se tornando uma experiência cinematográfica imperdível que mexe com todas as nossas emoções!

Fale Mais Sobre Isso: Pete Maverick não ascendeu na carreira, ainda é capitão e um piloto de testes à serviço da Marinha. Quando de repente é chamado de volta a pedido de seu amigo, Tom Kazansky “Iceman “, para o programa Top Gun para ser o professor de um novo grupo talentoso. Sua missão era treinar estes alunos que nunca estiveram em combate, para se verem aptos em missão no Irã, para aniquilar uma possível base de enriquecimento de urânio. O que ele não esperava era que um destes alunos era Bradley “Rooster” Bradshaw (Miles Teller), filho do seu antigo co-piloto Goose.

Para Mais Conteúdos Clique Aqui! 

O ‘Eu Não Acredito em Nada’, podcast especialista em cinema de horror está de volta com o seu prêmio que homenageia os melhores, ou piores, do gênero no ano.

Este ano, são 13 categorias que podem ser votadas pelo público e a cerimônia de entrega acontece no dia 30/11, às 20 horas no canal da Odisseia. A apresentação fica por conta de Tiago Cinéfilo e Will Weber, além de vários convidados.

Aliás, este ano uma das categorias é justamente para aqueles que participaram dos programas do Eu Não Acredito em Nada, uma forma de honrar e do público escolher quem foi o melhor convidado!

Confira os indicados abaixo:

Surpresa do ano: 

-Speak No Evil de Christian Tafdrup
-What Josiah Saw de Vincent Grashaw
-Hatching de Hanna Bergholm
-Resurrection de Andrew Semans
-You Won’t Be Alone de Goran Stolevski
-Glorious de Rebekah McKendry
-Sissy de Kane Senes e Hannah Barlow
-Noites Brutais (Barbarian) de Zach Cregger
-Terrifier 2 de Damien Leone
-The Sadness de Robert Jabbaz

Decepção do Ano

-Dark Glasses (Occhiali Neri), de Dario Argento
-O Massacre da Serra Elétrica: O Retorno de Leatherface, de David Blue Garcia
-Men – Faces do Medo, de Alex Garland
-Sorria, de Parker Finn
-Não Se Preocupe, Querida, de Olivia Wilde
-Halloween Ends, de David Gordon Green
-V/H/S 99

Melhor filme de terror com velho

-X: A Marca da Morte, de Ti West
-Mamãe (Umma), de Iris K. Shim
-You Are Not My Mother, de Kate Dolan
-A Avó (La Abuela), de Paco Plaza
-American Carnage, de Diego Hallivis
-Lar do Esquecidos (Old People), de Andy Fetscher
-Matriarch, de Ben Steiner

Melhor terrir de 2022

-Morte Morte Morte, de Halina Reijn
-Deadstream, de Joseph Winter e Vanessa Winter
-Dashcam, de Rob Savage
-Terror no Estúdio 666, de B. J. McDonnell

Melhor atuação feminina

-Keke Palmer, por Não! Não Olhe!
-Rebecca Hall, por Resurrection
-Mia Goth, por X e Pearl
-Daisy Edgar-Jones, por Fresh
-Madeleine McGraw, por O Telefone Preto
-Maika Monroe, por Watcher
-Jamie Clayton, por Hellraiser
-Rachel Sennott, por Morte Morte Morte
-Aisha Dee, por Sissy
-Laura Galán, por Piggy
-Georgina Campbell, por Noites Brutais (Barbarian)

Melhor atuação masculina

-Daniel Kaluuya, por Não! Não Olhe!
-Ethan Hawke, por O Telefone Preto
-Morten Burian, por Speak no Evil
-Tim Roth, por Resurrection
-Fedja van Huêt, por Speak no Evil
-Sebastian Stan, por Fresh
-Tzu-Chiang Wang, por The Sadness

Atuação mais cringe do ano

-Olwen Fouéré querendo vingança em Massacre da Serra Elétrica: O Retorno de Leatherface
-Annie Hardy sendo insuportável em Dashcam
-Isabelle Fuhrman sendo criança em Orfã 2
-Matt Smith dançando em Morbius
-Harry Styles sendo Harry Stiles em Não se Preocupe, Querida

O pior terror de 2022

-They/Them, de John Logan
-O Massacre da Serra Elétrica: O Retorno de Leatherface, de David Blue Garcia
-Titanic 666, de Nick Lyon
-Morbius, de Daniel Espinosa
-Unhuman, de Marcus Dunstan
-Olhos Famintos: Renascimento, de Timo Vuorensola
-Meme do Mal, de John Ross
-Escolha ou Morra, de Toby Meakins

Melhor série de terror de 2022

-Chucky (2ª temporada), de Dom Mancini
-O Clube da Meia-Noite, de Mike Flanagan
-Stranger Things 4, dos Duffer Brothers
-Evil – Contatos Sobrenaturais, de Robert King e Michelle King
-Dahmer: Um Canibal Americano, de Ryan Murphy e Ian Brennan
-O Gabinete de Curiosidades, de Guillermo Del Toro

Texas Battle pela carreira

-Jamie Lee Curtis em Halloween Ends
-Neve Campbell em Pânico 5
-David Arquette em Pânico 5
-Heather Langcamp por Clube da Meia-Noite
-Robert Englund por Stranger Things 4
-Justin Long por Noites Brutais (Barbarian)

Melhor direção

-Jordan Peele por Não! Não Olhe!
-Ti West por X e Pearl
-Chloe Okuno por Watcher
-Scott Derrickson por O Telefone Preto
-Christian Tafdrup por Speak No Evil
-Halina Reijn por Morte Morte Morte
-Matt Bettinelli-Olpin e Tyler Gillett por Pânico 5
-Kane Senes e Hannah Barlow por Sissy
-Zach Cregger por Noites Brutais (Barbarian)

Melhor convidado (a) do Livecast em 2022

-Ludmilla Maia e Jéssica Rodrigues (Jess) da Tribernna
-Deivid R. da Purificação do Pinguim Dançarino
-Raissa Ferreira da Revista Singular
-Diego Quaglia do Fiz Cinema
-Eduardo da Assumpção do Cinematografia Queer
-Tabatha Oliveira do TBT Geek
-Paulo Costa do CINEeCIA
-Natália Moraes do Não Alimente os Zumbis
-Amanda Luvizzotto e Carol Ballan do 3Locadas
-Don Florentino do Pimenta Nerd
-Laércio Barbosa do Tomei Um Susto
-Tati Régis do Horrorizadas Podcast
-Raphaela Ximenes do Mis Horror Teather
-Claus do Horror no Ar!
-Álvaro de Souza do Esqueletos no Ármario

Melhor Terror de 2022

-X: A Marca da Morte, de Ti West
-Não! Não Olhe!, de Jordan Peele
-Watcher, de Chloe Okuno
-Speak No Evil, de Christian Tafdrup
-Noites Brutais (Barbarian), de Zach Cregger
-Pânico 5, de Matt Bettinelli-Olpin e Tyler Gillett
-O Telefone Preto, de Scott Derrickson
-Morte Morte Morte, de Halina Reijn
-Resurrection, de Kane Senes e Hannah Barlow

O Eu Não Acredito em Nada Awards 2022 acontece no dia 30/11, às 20 horas no canal da Odisseia e você pode votar nos seus favoritos clicando aqui!

O gênero Terror tem se destacado bastante desde que os streamers (como Xarola e Alanzoka) começaram a realizar lives nas plataformas realizando jogatinas intensas e tomando sustos super engraçados e com o Halloween chegando nessa segunda-feira, 31, nada melhor do que uma boa gameplay para aproveitar o dia.

Pensando nisso, a gente reuniu um compilado de bons jogos para você aproveitar e de quebra levar altos sustos. Acompanhe com a gente:

FRANQUIA OUTLAST

Sendo considerado um dos melhores jogos do gênero de todos os tempos, Outlast é com certeza uma indicação certeira tanto para quem começou a se aventurar agora no mundo dos games, tanto para quem já tem mais experiência.
“Outlast é uma verdadeira experiência de terror de sobrevivência que busca mostrar que os monstros mais aterrorizantes de todos vêm da mente humana.” Jogo de sobrevivência em primeira pessoa, você vive o personagem Miles Upshur, que explora o terreno de Mount Massive Asylum e tenta sobreviver e descobrir os segredos que cercam o lugar.

Sem dúvidas considerado um dos games mais assustadores de todos os tempos e sendo responsável por moldar outros jogos da categoria, Outlast consegue agradar a todos os players, menos aqueles mais medrosos, como eu.

Disponível em: Steam e Epic Games

LITTLE NIGHTMARES

Se existe um jogo que pode agradar até as pessoas mais medrosas, Little Nightmares com certeza é um deles. 

Com uma jogabilidade gostosa, gráficos e direção de arte impecáveis e uma história intensa, esse game deveria se tornar requisito obrigatório mesmo para os gamers que não curtem tanto os jogos de terror. A tensão do jogo não está no elemento clássico do susto, mas sim na história e no medo de ser pego pelas criaturas que aparecem ao longo do game.

Lançado em 2017 tanto para consoles quanto para PC, nesse jogo você será convidado a mergulhar em um conto de fantasia com uma pitada de terror e será obrigado a enfrentar alguns medos da infância. Você joga com Six, um personagem que usa uma capa de chuva amarela e que precisa fugir de um navio misterioso habitado por criaturas estranhas.
A medida que o jogo avança, você adentrará mais nos medos não apenas do personagem, mas dos seus também, em busca de uma saída para fugir da prisão e descobrir os segredos que cercam os espaços.

Disponível em: Steam

THE MORTUARY ASSISTANT

The Mortuary Assistant é um jogo de terror independente desenvolvido por, pasmem, uma pessoa só, que vem ganhando atenção no cenário dos games de terror por se tratar de um simulador de necrotério.
A premissa do jogo por si só já é assustadora, mas o jogo é construído todo em cima de um clima de tensão assustador, para deixar qualquer gamer com medo dos próximos passos a serem tomados durante a gameplay. O jogo se passa na cidade de Connecticut, nos Estados Unidos, e você controla a personagem Rebecca Owens, uma jovem decidida a terminar seus estudos sobre a morte.

Nas primeiras etapas do jogo, você aprenderá o básico a ser feito através de um mini tutorial, com uma lista de tarefas sobre como tratar um cadáver. A partir de aí, garotxs, é só ladeira abaixo. Vozes misteriosas e vultos pela tela vão se tornar normais, então não jogue esse jogo caso tenha problemas cardíacos.

Disponível em: Steam

THE QUARRY

Se a gente ama jogos com pegada de filme e vida real? Lógico! E The Quarry cumpre esse pré-requisito.

Os gráficos e fotografia do game são insanos, e parece até que estamos assistindo à um filme, inclusive pelo elenco, com atores como David Arquette (Pânico), Ariel Winter (Modern Family), Justice Smith (Pokémon e Juracic Word), Brenda Song (Zach & Cody) e Lance Henriksen. O grande diferencial, e que por isso foi considerado como o sucessor de Until Dawn é o fator Escolhas e Consequências.

Sua gameplay provavelmente não será igual a de um amigo, que também não será igual à gameplay do cara que você viu na internet, isso porque suas escolhas no jogo moldam como a história irá se desenrolar. Games com essa premissa já são atrativos o suficiente, mas você conseguirá mergulhar ainda mais na história e sentir mais tensão quando suas escolhas geram consequências reais aos personagens.

The Quarry é um jogo fresquinho, lançado em junho de 2022 e acompanha a história dos monitores do acampamento de verão Hackett’s Quarry que decidem comemorar com uma festa sem crianças, sem adultos e sem regras, que se transforma em uma noite de horrores quando eles percebem que estão sendo caçados por moradores locais. Suas decisões impactarão na vida ou morte dos personagens, além de contribuir para a relação, que pode se fortalecer ou se romper a partir das consequências de suas atitudes. Durante o jogo, você poderá controlar os nove monitores do acampamento e todas as decisões terão impacto direto no rumo da história

Disponível em: Steam

Em 2018, o retorno da franquia Halloween foi a comprovação de que era possível “ressuscitar” personagens icônicos dentro de uma história que honrasse o que é considerado clássico, mas apontasse de forma competente para o futuro. Na sua continuação, ‘Hallowen Kills’ de 2021, que dividiu os fãs e as opiniões, percebemos que o exagero poderia comprometer aquilo que tinha sido acertado e assim restava a esperança que o final fosse tão emblemático quando Michael Myers e Laurie Strode são para o terror. E já temos que avisar que não foi desta forma!

Assim, ‘Halloween Ends’ chega aos cinemas de uma forma tão anticlimática, sem emoção, confusa e acima de tudo, não honrando o legado de horror que se propôs a construir em seu retorno a quatro anos atrás. O que temos é uma produção desconexa, mal construída e indiferente ao que os protagonistas representam dentro do gênero. Resultando em uma obra tão sem emoção que você não tem o que esboçar quando o tudo acaba, e isso é pior do que não gostar! Pois Michael Myers e Laurie Strode mereciam muito mais!

Fale Mais Sobre Isso

Quatro anos se passaram desde os últimos ataques de Michael Myers à comunidade de Haddonfield. Laurie segue uma vida até então normal com sua neta Allyson. Tudo muda quando as duas conhecem Corey, um jovem que passou por um terrível trauma e aparentemente, desperta na jovem um sentimento inconsequente, o que deixa a avó preocupada com o comportamento do rapaz para com sua neta. Porém, quando o Halloween se aproxima, a figura do Bicho Papão parece ter retornado, mas desta vez tanto Laurie quanto Allyson terão que enfrentar em definitivo o que tanto as assombra!

Sem Emoção

David Gordon Green retorna a direção para fechar o ciclo iniciado em 2018 e não sabemos ao certo o que se passou na cabeça dele para chegar a conclusão que esta seria a melhor história a ser contada em ‘Halloween’!

Apesar do diretor continuar sabendo como conduzir as sequências de assassinato e ataques, o restante é uma grande demonstração desconexa de tentar empregar uma necessidade de explicações (Que ninguém pediu e que sabemos que não funcionam) e contextos para sustentar personagens que já estão estabelecidos em uma franquia que possui nomes emblemáticos!

O grande problema é que nesse emaranhado de idas e vindas, romance, culpa da vítima e uma forma de estabelecer uma legado que não faz sentido, a direção esquece do essencial: Causar algum tipo de emoção em quem assiste! 

Michael Myers surge, você não sente medo. Se ele ataca, você não se espanta. Se Laurie reage, você não torce. Não há gritos, não é demonstração do verdadeiro mau, apenas falas, e mais falas soltas! Esse desfecho é tão indiferente na construção de seus maiores antagonistas que tanto o psicopata quanto a sobrevivente parecem não ter o que fazer em pouco mais de duas horas de filme. E sobra sequência de passeio de moto e idosa torcendo a boca olhando para a janela! 

E quando finalmente iríamos contemplar o combate final, tudo é abrupto, apressado, mal construído, com uma edição tão apática que apenas desejamos que acabe logo, pois nada aqui honra realmente quem são Michael Myers e Laurie Strode! 

O resultado é uma obra tão sem emoção que você não tem o que esboçar, e isso é pior do que não gostar! 

Não se explica o mau!

Corey trabalhava como babá quando num terrível acidente o menino que ele tomava conta acabou morrendo. Isso o fez se tornar um párea em Haddonfield. Porém isso muda quando conhece Laurie, e ela o apresenta a Allyson. Logo uma amizade se torna obsessão, ao mesmo tempo que o retorno Michael Myers parece ser eminente neste novo 31 de outubro.

O texto de ‘Halloween Ends’ se propõe a muitas coisas: Explicar o mau em Michael Myers (Como se a franquia já não tivesse tentado), estabelecer a influência do ser humano pelo contexto em que vive, os traumas que ainda carregamos ao longo da vida e o fato de que em algum momento enfrentar o que aflige se torna inevitável. Ok, pontos bem escolhidos, mas não desenvolvidos.

O assassino se torna um mero coadjuvante, Laurie uma senhora acoada, Allyson é apenas uma jovem insuportável e Corey era uma pessoa que precisava de terapia! E nenhum deles tem algo de relevante para entregar aqui. Nem mesmo a tal “história legado” se constrói de forma plausível, tão pouco há uma preparação ou senso de perigo real quando irmã e irmão se enfrentam definitivamente. E não podemos esquecer que o halloween, data que dá nome a franquia mal aparece, mal se faz presente com seus elementos e com a atmosfera que sempre esteve na saga! 

E nisso perdemos mais de uma hora de filme com passeios de moto, Laurie cozinheira e Michael “professor” de psicopata! 

De fato existem elementos interessantes aqui, mas todos emulados de ideias ruins dos filmes que esta nova trilogia pretendia esquecer, tornando esta produção desconexa, mal construída e entediante! 

‘Halloween Ends’ é um final tão anticlimático, sem emoção, confuso e acima de tudo, não honra o legado de horror que se propôs a construir em seu retorno a quatro anos atrás.

O que temos é uma produção desconexa, mal construída, entediante e indiferente ao que os protagonistas representam dentro do gênero. O resultado é uma obra tão sem emoção que você não tem o que esboçar quando o tudo acaba, e isso é pior do que não gostar!

Pois Michael Myers e Laurie Strode mereciam muito mais e agora não temos nem aquele sentimento de esperança por algo vindouro, nos restando apenas olhar para a janela esperando que um novo bicho papão surja! 

‘Halloween Ends’ está me cartaz nos cinemas! 

Desde 2016 Stranger Things faz parte da cultura pop de forma a ser considerada um fenômeno. Na primeira temporada, os elementos oitentistas e o modo de mesclar a narrativa com os elementos de RPG, fizeram com que a Netflix tivesse mais do que um sucesso em suas mãos, mas um produto que iria influenciar tendências, e estabelecer sua marca com um grande acerto no seu imenso catálogo. Quatro temporadas depois podemos dizer que ainda a história do grupo de adolescente habitantes de Hawkins, com seus bagulhos sinistros, consegue mexer com seu público de maneira positiva, entregando terror e um trama envolvente! 

Logo, Stranger Things 4 chega ao fim de maneira apoteótica, crescente e carismática, trazendo respostas onde era necessário e preparando o caminho para o caos, a destruição e o fim. Contudo, por mais que o fenômeno do streaming comprove ainda mais sua relevância nesse quarto ano, fica impossível não perceber as decisões facilitadas e covardes dos roteiristas em seus episódios finais. Assim, entre inúmeros acertos, e erros que nos fazem comprar “quatro panos por 10” para passar, a aventura de Onze é sim, uma das melhores de 2022!

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As coisas estão mudando para todos! Onze vive com Joyce e Will em Los Angeles, Mike está indo visitá-la, Dustin se vê envolvido com seu grupo de RPG, Max está cada vez mais sozinha e Lucas entrou para o time de basquete. Porém há algo de errado acontecendo, pessoas estão morrendo de maneira misteriosa e brutal, fazendo com que os amigos passem a investigar o que ocorre. E como suspeitavam, tem algo vindo do Mundo Invertido! Agora separados, eles deverão enfrentar uma nova ameaça que possui a habilidade de entrar na mente de suas vítimas, e farão isso sem Onze que está tentando recuperar seus poderes. Contudo o tempo está correndo, e na quarta badalada do relógio de Vecna haverá destruição! 

Recuperando fôlego e carisma

Comandada pelos Duffer Brothers, além de Nimród Antal e Shawn Levy, a quarta temporada foi dividida em duas partes, sendo que os dois últimos episódios somam juntos quase quatro horas de duração! Estratégia equivocada da Netflix que não soube aproveitar da maneira correta o hype que este ano causou dentro da cultura pop! 

E podemos dizer que Stranger Things recuperou tanto o fôlego para sua narrativa quanto o carisma lá de 2016!

Desta vez temos um mergulho direto aos clássicos do terror, que vão de ‘A Hora do Pesadelo’, ‘Hellraiser’, passando por ‘Horror em Amityville’, ‘It: A Coisa’ e “Halloween’! E os diretores não economizaram na estranheza e no choque no que se tratou das mortes apresentadas nesta temporada. A cada novo ataque do vilão da vez, havia todo um contexto envolto nos pesadelos e traumas dessas pessoas, naquilo que elas tanto temiam, fazendo que literalmente fossem “quebradas”, perdendo a vida para uma entidade capaz de adentrar o pior do seu subconsciente (Freddy teria adorado conhecer Vecna). 

Logo, essa construção fez com que os episódios ganhassem ainda mais suspense quando em Hawkins, ação em Los Angeles e um clima de espionagem/sobrevivência na Rússia.

Uma escolha arriscada com três arcos diferentes, com três grupos de personagens, que por mais que fossem importantes para o que seria contado, não carregam o mesmo peso quanto ao interesse do público. E a gente sabe que você pulou vários momentos do Hopper tentando bolar um plano na prisão ou do Jonathan, Mike, Will e o amigo maconheiro que só ficavam falando o óbvio, andando de um lado a outro na Kombi da pizzaria (Apesar do ótimo plano sequência quando fogem de casa enquanto são acatados pelo exército)! 

Apesar desses dois pontos enfadonhos, quando a história se voltava para o Vecna atacando as pessoas na cidade onde tudo começou, a narrativa ganhava força, profundidade e dramas bem construídos em tela. Sem contar nas sequências pautadas no horror que fizeram toda a diferença. Desde relógios sinistros badalando, balões com sangue explodindo e “possessões” do vilão em figuras conhecidas! Stranger Things entendeu que poderia ir além da referência pela referência e assim o fez! 

Assim, quando Kate Bush e sua ‘Running Up That Hill (A Deal With God)’ adentram um dos melhores episódios da temporada, e podemos dizer da série, sabemos que ao pegar um ícone da música pop, e inserir em uma sequência que deixou todos tensos, a produção da Netflix estabeleceu ainda mais sua relevância como um produto midiático, capaz de mover em diferentes gêneros o destaque necessário! 

Infelizmente a quebra dos episódios em duas partes fez com que toda essa movimentação não tivesse um tempo permanente! Deixando então o episódio oito para construir o caminho da “batalha final” e o nono, o confronto que esperávamos. Contudo, soou apoteótico pontualmente, em situações específicas com alguns personagens, já que com outros, optou-se pela previsibilidade! 

Ou seja, Stranger Things 4 resgatou o seu carisma, mas ainda assim, se acovardou!

A Heroína, o Vilão e a falta de coragem

No fim das contas, esta funciona como uma temporada “ponte” para o que realmente está por vir! E para isso, cada um precisava encontrar o seu caminho primeiro antes de voltar para Hawkins! Mas nem todos tiveram o mesmo desenvolvimento ou o final merecido! 

Eleven recuperou seus dons e firmou ainda mais seu vínculo com Mike, que por sua vez entendeu sua postura como líder do grupo. Lucas teve a clássica jornada do popular que se redime, Dustin continuou sendo o personagem “professor” da história, Steve continua sendo a força bruta, Nancy segue demonstrando ser uma ótima atiradora e Robin contou piadas inteligentes. Já Jonathan entendeu o que todo estudante da federal precisa, Joyce foi resgatar Hopper, e o Hopper só precisava ser resgatado! Ponto! 

Analisando, foi isso o que cada um acima fez, tirando dois personagens e um terceiro que foi pelo caminho errado!

O texto então se colocou como um grande desenvolvedor de Vecna e da Max! O vilão da temporada realmente possuía uma motivação, onde suas ações faziam sentido diante de um plano estabelecido desde o começo da série. Mas nós não sabíamos disso. Ele sempre esteve ali, arquitetando tudo, e alimentando o ódio para com Eleven. Assim, demonstrando que seu objetivo era mais do que plausível e o local onde tudo começou seria também o começo do fim. 

Já Max demonstrou como se sustenta uma narrativa nas costas diversas vezes. Os traumas, as camadas que possuía e o seus embates com Vecna eram capazes de nos fazer adentrar o suspense, tornando infelizmente as consequências da personagem preguiçosas. Apesar disso, o desenvolvimento da jovem foi exímio ao longo dos episódios.

E o Eddie merecia muito mais! Alvo do “Pânico Satânico” instaurado na cidade e grande promulgador de vários pontos que movimentaram o grupo de Hawkins, não pode ser esquecido facilmente, principalmente por sua sequência tocando guitarra no Mundo Invertido.

Porém, mais do que isso, ele é a prova do quanto os roteiristas de ‘Stranger Things’ 4 não possuíam coragem para conduzir sua história, pois era fácil demais matar um personagem que acabou de chegar e assim o fizeram(Sendo que haviam outros que poderiam ocupar o topo dessa lista), para não tocar no grupo principal que por diversas vezes poderia ter tido várias baixas! 

Neste sentido, não podemos deixar de falar no Will, que foi totalmente alvo de “Queercoding”, termo usado quando um personagem recebe todos os tropos de uma figura LGBTQIAP+, mas isso nunca é dito, fica no subtexto, demonstrando que a Netflix não se importa tanto assim com a representatividade em suas grandes produções, e tão pouco os criadores em realmente fazer relevante toda a cena do personagem chorando no carro após dizer o que tanto sentia! O momento é incrível, mas não é fundamentado! 

Logo, ao nunca dar um o desfecho que apresente reais consequências, Stranger Things nos faz esperar por mais um ano em que, ao que tudo indica, veremos o fim! E desta vez que seja de forma corajosa! 

‘Stranger Things 4’ chega ao fim de maneira apoteótica (Na maioria dos momentos), crescente e carismática, trazendo respostas onde era necessário e preparando o caminho para o caos, a destruição e o fim!

Contudo, por mais que o fenômeno do streaming comprove ainda mais sua relevância nesse quarto ano, fica impossível não perceber as decisões facilitadas e covardes dos roteiristas em seus episódios finais. Assim, entre inúmeros acertos, e erros que nos fazem comprar “quatro panos por 10” para passar, a aventura de Onze é sim, uma das melhores de 2022!

E assim, podemos dizer que ainda a história do grupo de adolescente habitantes de Hawkins, com seus bagulhos sinistros, consegue mexer com seu público de maneira positiva, entregando terror e um trama envolvente! Fazendo com que nunca mais ouçamos ‘Running Up That Hill (A Deal With God)’ de Kate Bush, da mesma forma! 

‘Stranger Things 4’ está disponível na Netflix

Hollywood tem muito orgulho das tendências que inicia! Houve a época das sagas intermináveis literárias, dos clássicos medievais, dos filmes de ação “realistas” e lógico, os slasher no terror. Mas nada nos últimos tempos supera a vontade de recomeçar uma franquia sem a necessidade de fazer tudo de novo, o que é chamado de soft-reboot. E nesta onda, Star Wars, Halloween, Top Gun, entre outras obras conhecidas fizeram as suas, e Jurassic Park não iria ficar de fora! Só que agora, chame de Jurassic World, coloque rostos em ascensão, e a cada cinco minutos repita uma cena do clássico da década de 90! Funciona? Até certo ponto!

Assim, ‘Jurassic World: Domínio’  chega aos cinemas, se apoderando da nostalgia de uma maneira banal e sem criatividade. Dando força a referência pela referência em uma trama sem emoção, motivação ou vontade de fazer sentido, resultando num “mais do mesmo” descarado, onde nem os dinossauros, que deveriam ser as estrelas da franquia, recebem a devida proporção. Um final no melhor estilo “Star Wars: Episódio 9”, onde o plot com um personagem do passado era a única ideia inteligente que possuíam. E que de inteligente, nada possui! 

Fale Mais Sobre Isso

Quatro anos após a destruição da Ilha Nublar, os dinossauros agora vivem ao lado de humanos em todo o mundo. Contudo, nem todos répteis conseguem viver em harmonia com a espécie humana, trazendo problemas graves. E não apenas isso, mas uma nova espécie de gafanhotos pré-históricos também surge devastando as plantações pelo mundo. Assim, Claire e Owen se veem em uma nova trama, quando Maisie é sequestrada e tudo leva a uma nova corporação que aparenta estar cuidando dos dinossauros, mas quer muito mais que isso, conectando a nova devastação com o controle dos animais. Logo, eles vão contar com os experientes doutores Iam Malcom, Ellie Sattler e Alan Grant, experientes no assuntos e sobreviventes do Jurassic Park para tentar deter a empresa que quer colocar em risco a vida a na Terra! 

Uma Bagunça

Colin Trevorrow retorna a saga depois do primeiro filme e se apoia em tudo o que a franquia já fez para tentar nos convencer de que esta é uma aventura original! Porém, o espectador mais atento vai perceber que tudo o que é mostrado em mais de duas horas de filme não passa de cópia dos antecessores realizada sem qualquer personalidade.

Quando saímos da sessão de “Reino Ameaçado” de 2018 entendemos que finalmente a franquia iria explorar algo a muito tempo questionado e pensado pelos seus fãs: A convivência entre humanos e dinossauros! Contudo, o que temos aqui é uma sucessão de cenas rápidas em reportagens, uma narração cansativa e sem nenhum sentimento, e sequências que não aprofundam em nenhum momento o que se deu desse contato direto com as criaturas pré-históricas. Apenas ouvimos falar, e pouco é mostrado na realidade.

Pois o que nos querem fazer é adentrar um novo “parque”, que desta vez é um laboratório gigante com um vilão que mais parece ter saído da animação “Tá Chovendo Hamburguer 2”! E sim, novamente temos uma grande corporação que está “estudando” o genoma dino para fiz maldosos enquanto arquiteta um plano maligno em sua reserva com os animais que obviamente vão escapar e destruir tudo! Já viu isso, não é mesmo? Sim, já vimos e quando esse terceiro capítulo começa a nos levar para esse local é possível entender como tudo irá acabar! 

Apesar de algumas sequências de ação interessantes, e algumas que faltou o CGI bem empregado, este ‘Jurassic World’ tenta nos enganar fazendo a referência, mas mudando um elemento aqui e ali. E como diria Tony Stark: Achou que iríamos notar, mas nós notamos! E muito. 

De tal maneira, nada aqui convence o espectador do perigo real, da ameaça que os dinossauros possam apresentar ou da luta daqueles que querem realmente preservar a espécie, pois o importante é colocar cenas que nos lembrem de Jurassic Park, porém sem a genialidade de Spielberg para realizar! 

Referência pela referência

Claire e Owen precisam salvar Maisie pois em seu DNA se encontra a chave para deter a ameaça dos gafanhotos, além das possibilidades para curar diferentes doenças. Enquanto isso, uma nova empresa parece estar cuidando da preservação dos dinossauros, mas tudo isso tem a ver também a garota raptada e as possibilidades que seus genes carregam! 

Sim, eles juntam a sobrevivência dos dinossauros, com uma ameaça de insetos gigantes e uma clone que carrega a solução para diversos problemas. Além disso, trazem o trio original para repetir cenas, diálogos e olhares de espanto (Que não convencem desta vez) para tentar nos distrair do quão tenebrosa é essa história.

Perseguições, quedas de avião, capotamentos, fuga de moto, enfim, parece que estamos vendo um “Velozes e Furiosos” ao lado de dinossauros. Contudo, ‘Jurassic World: Domínio’ não possui algo que a franquia de Vin Diesel tem, a capacidade de não se levar à sério. 

Em todo tempo o cientista conhecido e que ninguém se importa repete sobre o DNA de Maisie, e cabe aos outros personagens falarem mais de cinco vezes que o dinossauro que está na frente deles é o maior carnívoro da terra. E isso acontece a exaustão, sem contar o vilão hipster dono de corporação que a gente já viu em outras obras e sabe muito bem que ele possui ideias malignas no primeiro momento em que aparece. O resultado do texto deste terceiro capítulo da franquia é: Diálogos mal escritos, personagens sem motivação e atuações automáticas.

Para quem ama uma nostalgia realizada de forma mediana, eis o filme perfeito! Para quem gosta da referência só pra garantir bilheteria, esta é a melhor opção! Para quem espera um filme realmente digno de ‘Jurassic Park’, é melhor passar longe deste! 

‘Jurassic World: Domínio’ se apodera da nostalgia de uma maneira banal e sem criatividade. Sendo a referência pela referência em uma trama sem emoção, motivação ou vontade de fazer sentido, resultando num “mais do mesmo” descarado, onde nem os dinossauros, que deveriam ser as estrelas da franquia, recebem a devida proporção. Um final no melhor estilo “Star Wars: Episódio 9”, onde o plot com um personagem do passado era a única ideia inteligente que possuíam. 

Logo, para quem ama uma nostalgia realizada de forma mediana, eis o filme! Para quem gosta da referência só pra garantir bilheteria, eis o filme! Para quem espera um filme realmente digno de ‘Jurassic Park’, passe longe deste! Ou seja, temos mais um grande exemplo de como não se deve finalizar uma franquia! 

‘Jurassic World: Domínio’ está em cartaz nos cinemas