O Geek Guia assistiu antecipadamente a 2ª temporada de Manhãs de Setembro e a crítica não contém spoilers! 

A cena que abre a segunda temporada de Manhãs de Setembro, série nacional da Prime Video protagonizada por Liniker, sem nenhuma sombra de dúvidas é uma das coisas mais sensacionais que eu vi esse ano na minha tv, junto é claro de todos os minutos seguintes da série.

A Vida de Cassandra

O carro quebrado no meio da estrada depois de uma longa viagem é mais uma daquelas pedras no caminho na vida de Cassandra, que agora é obrigada a encarar novamente seu passado e algumas feridas que ainda não cicatrizaram.

É aí que entra em cena Seu Jorge, que interpreta Lourenço, pai de Cassandra. Vou destacar aqui a atuação do ator, que eu acredito que dessa temporada é quem mais me deixou impressionado. Ele consegue dar tantas nuances a um personagem que tem pouca expressividade, num trabalho impecável. Lourenço, é um senhor arredio, que não tem o costume de mostrar muitos sentimentos, e que mesmo não entendendo, ama sua filha. Esse personagem é um retrato muito reconhecível! Eu mesmo vejo um pouco dele no meu próprio pai, na minha mãe, e isso foi um golpe certeiro.

A transgeneridade nunca fez parte da sua vida e por isso entender, “aceitar”, e normalizar que na verdade ele nunca teve um filho cis é até hoje algo que não sai naturalmente da boca dele, como era para o próprio filho de Cassandra, Gersinho, que antes procurava uma figura paterna/masculina nela a todo custo. O garoto também funciona como um fio de esperança para Lourenço! Como se o fato de ter tido um filho biológico a tornasse um pouco menos do que ela é.

Se torna até cômico como o próprio garoto vai ensinar o avô como agir com a sua filha, como se aproximar dela, numa tarefa muito difícil diga-se de passagem.

O passado para entender o presente

Cassandra continua sendo uma pessoa nada agradável! Ela é dura, fria, não permitindo quase ninguém se aproximar e quando deixa, e percebe que não é exatamente o que ela estava pensando, trata de se afastar de novo. Aliás, afastar-se é uma das especialidades dela. Uma habilidade de ignorar os demais e tudo ao redor que apenas ela tem. E agora a gente entende um pouco melhor de onde vem isso.

O abandono que ela tentou com tanto afinco antes reproduzir com Gersinho, a gente enxerga melhor de onde veio. O álbum da sua maior diva e inspiração, Vanusa, única herança e recordação de sua mãe, que abandonou ela ainda criança para seguir seus sonhos, agora faz ainda mais sentido.

A grande inspiração de Cassandra talvez não seja nem a própria Vanusa, que sempre surge como uma amiga. Talvez a inspiração de Cassandra seja essa mãe, que ela nem conhece, mas que de uma maneira tão inconsciente ainda esteve com ela a vida inteira e moldou seu caminho, que a inspirou a buscar ser ela mesma, livre!

Por que você deve assistir?

Manhãs de Setembro é uma obra de arte! Tanto narrativamente quanto cinematograficamente. Não tem nada fora do lugar, os personagens são extremamente bem construídos, desde a protagonista até o colecionador de discos e a vendedora de automóveis! As atuações são maravilhosas, a estética é linda, e a trilha sonora impecável! 

O que mais posso dizer além de, me tragam mais uma dose por favor, estou entorpecido!

Manhãs de Setembro chega na Prime Video no dia 23 de Setembro! 

Todos nós ficamos com um pé atrás sempre que ouvimos a palavra “reboot” de uma série que por algum momento fez um certo sucesso e chamou a atenção do público! Como foi o caso de “Pretty Little Liars”! Mas podemos dizer que este novo ciclo da produção deu muito o que falar, desde o seu anúncio até sua estreia.

Sabemos que os dois spin-offs anteriores (“Ravenswood” e “Pretty Little Liars: The Perfectionits”) foram realmente deploráveis aos olhos dos fãs que queriam muito algo relacionado ao universo construído pela a autora Sara Shepard, porém “Um Novo Pecado” (Original Sin no original) tem algo que realmente cativou ainda mais os espectadores.

Novas Pequenas Mentiras

“Pretty Little Liars: Um Novo Pecado” é um original HBO Max! Sendo que o streaming deu total liberdade para o criador, Roberto Aguirre-Sacasa (o mesmo criador de “O Mundo Sombrio de Sabrina” e “Riverdale”) poder construir um universo novo e com uma pegada totalmente diferente das séries anteriores. Muitos fãs estranharam a obra por saber que Aguirre-Sacasa era quem estava realizando, entretanto, podemos dizer que temos um acertou… e um acerto em cheio!

Como fã da série original e fã dos livros, fiquei completamente satisfeito em ver a produção tem muito a oferecer e já ofereceu logo nos três primeiros episódios.

Aqui nada se passa no mesmo universo e muito menos temos qualquer ligação com as séries anteriores a não ser o nome “Pretty Little Liars”. Acredito que isso é uma leve decepção para alguns, mas também ressalto que essa não-ligação com as primeiras séries é algo que realmente agregou mais para a narrativa, porque ela funciona completamente de forma independente.

A série mostra o passado e logo corre para os dias atuais, onde somos apresentados a cinco garotas completamente distintas e que não se conheciam até algo misterioso acontece com uma delas que, faz com que todas têm de se reunir, e que logo vemos que são as nossas novas “Liars”: Imogen Adams (Bailee Madison), Tabby Haworthe (Chandler Kinney), Farran Bryant (Zaria), Minnie “Mouse” Honrada (Malia Pyles) e Noa Olivar (Maia Reficco). E temos a “vilã” da escola da qual as meninas estudam interpretando gêmeas idênticas; Karen e Kelly Basley (Mallory Bechtel).

E não podemos deixar de citar a nova figura de “A”! Desta vez temos algo totalmente diferente do que vimos anteriormente. Temos as mensagens enigmáticas e ameaçadoras que a “A” da série original mandava? Sim, mas há assassinatos ocorrendo por toda a cidade e “A” está completamente diferente do que estamos acostumados (ou não). E ficamos nesse plot de algo do passado que quer prestar contas com as protagonistas nos dias atuais.

Construindo algo novo

A nova série das Liars mistura diversos gêneros e temáticas em sua narrativa, como: Mistério, filmes slashers, gravidez na adolescência, suicídio, drogas e abuso sexual. Temos muitos desses elementos presentes ao longo dos três primeiros episódios e garantimos que nunca havíamos visto algo tão explícito assim nas obras anteriores. Acredito que por ter o símbolo “HBO Max Original”, a liberdade criativa de Aguirre-Sacasa e os showrunners foi tamanha e possibilitou a abordagem de forma crua e explícita, o que trouxe a narrativa a um novo patamar e uma nova visão, não a deixando apenas tudo soar como “série para adolescentes”.

Em relação ao desenvolvimento de personagens, acredito que é muito cedo para ver o que a série realmente quer fazer. Temos sim, logo de cara, a construção conturbada de Imogen e Tabby ― do qual vemos que são o centro do início da história ―, mas que são realmente imprevisíveis e que nos remete (vagamente) às personagens Hannah e Emily da série original. Em contra partida, não temos nenhuma evidência que possa nos remeter às figuras da produção original, o que particularmente acho bom, pois se você for assistir esta série tentando achar algo referente, você não vai conseguir encontrar absolutamente nada.

É uma história completamente diferente. Ponto final.

E Vale a Pena?

“Pretty Little Liars: Um Novo Pecado” não só vale como recomendamos a série para todos aqueles que sentiam saudades de uma intriga adolescente e de um mistério que nos arrepia quando uma mensagem enigmática surgia com a assinatura “A” no final.

Dito isso, os fãs de “Pretty Little Liars” ficarão completamente satisfeitos com o resultado e embora não temos nada relacionado a série original, a não ser pela música de abertura e seu nome, temos uma nova trama muito bem elaborada e executada! 

“Pretty Little Liars: Original Sin” está disponível na HBO Max.

Atualmente a série se encontra com 05 episódios que são lançados semanalmente toda
quinta-feira! 

Todos os amantes de “Keeping Up With the Kardashians” ficaram órfãos por um breve período durante 2021 até a estreia da nova série neste ano!

Nesta primeira temporada, não vemos um foco principal como estávamos acostumados a ver em KUWTK (“Keeping Up With the Kardashians”). Sempre havia alguma coisa que era “jogada” para todos nós, nos primeiros episódios, mostrando qual era o “foco da temporada”, mas desta vez podemos dizer que a ideia foi abrir a narrativa sem um foco aparente, mostrando um pouco de cada irmã e da matriarca da família, Kris Jenner.

E com isso listamos 5 motivos pelos quais você deveria assistir “The Kardashian”

1. A Volta do Clã Kardashian.

Temos que admitir: estávamos órfãos! Não sabíamos como ia ser a nossa vida sem o clã multimilionário da high society de Calabasas, mas elas assinaram com a Hulu e agora estão de volta com mais intrigas, mais bombas, mais revelações, mais momentos icônicos, fashions, engraçados e até mesmo dramáticos. Tudo de volta em uma casa nova da qual o formato da série também se encontra diferente, como uma espécie de doc series — então acostumem-se com qualquer uma das nossas irmãs quebrando a quarta parede ou simplesmente dando um depoimento diretamente para a câmera sem a habitual cabine. E vale ressaltar que em 2020 no Investors Day da Disney, foi anunciado que o clã assinou contrato para vários anos para criação de conteúdo, então não ficaremos órfãos novamente nem tão cedo!

2. Luxo, Riqueza, Glamour!

Quem aí não gosta de look bafo, não é mesmo, gente? Pois muito que bem, temos! Todos sabem que o padrão de luxo, riqueza e glamour do clã aumentou de acordo com o que víamos em “Keeping Up With the Kardashians” e vimos o quanto isso foi significativo para todos elas. E dessa vez não ficamos de fora. Aqui temos tudo isso e em dobro. Mansões absurdamente grandes (detalhe: novas), carros de última geração e personificados para o seu próprio gosto (vulgo interior rosa do carro de Kylie Jenner), e looks dos quais ficam somente bonitos nelas e em nós meros mortais apenas desejamos o dinheiro para poder ostentar Givenchy, Balenciaga, Versace. E até mesmo comprar algum dos produtos cosméticos das irmãs, como as irmãs. Temos viagem para o exterior de jatinho, sim!; temos look bafo para ir à um supermercado, sim!; e até mesmo ostentação para irem ao posto de gasolina. Vemos o império construído pela Jenner mais nova (Kylie) e ainda temos um pequeno vislumbre da Good American (marca de roupa produzida pela Khloé), do qual ela tem uma campanha de aceitação de corpo — o que casa muito com a ideia do que ela já fez em “Revenge Body With Khloé Kardashian”. Temos o novo lar de Kris Jenner, do qual deixa todos de queixo caído, pois só o escritório é total luxo e ostentação; e não podemos deixar de falar da mansão pronta de Khloé Kardashain que até mesmo sua dispensa viralizou na web pelo simples fato de caber um apartamento de dois quartos dentro dela (e isso não é exagero) e ser extremamente organizada.

3. Futilidade Mais do que Bem-Vinda!

Sim, todo mundo já declarou o quanto a vida do clã é uma completa “futilidade”, mas quem liga? Aqui vemos, sim, ostentação de look, temos dinheiros gastos de forma exagerada e de quebra temos uma mãe que não sabe como pagar a própria gasolina que colocou no carro de sua filha, porque não é ela quem abastece o carro, e isso chega até ser cômico em toda a temporada. Temos a dispensa de milhões da Khloé, óculos de sol extremamente extravagantes e o medo da mãe ter que dizer para uma filha que a ela não seria mais a capa da Vogue, pois quem posaria seria outra irmã (inclusive, vemos o ensaio no episódio). E quem não gostaria de um banho de banheira com sais caríssimos? Pois bem, Kris Jenner tem um desses momentos em seu banheiro de granito e porcelanato, e com maçanetas e chuveiros folheados a outro e quem preparou o seu banho foi a sua filha Khloé Kardashian, que ela ligou para ir à casa da mãe e preparar a banheira, pois ela estava cansada demais para poder fazer mero esforço. Temos chefe de cozinha cozinhando, claro, e nem mesmo vemos as irmãs lavarem 1 prato sequer. Kendall se aventurou na cozinha, mas a matriarca Jenner logo correu para pôr um chefe no serviço. Enfim, é simplesmente o que queremos: bagunçar sem arrumar a bagunça.

 4. Empresárias!

Todo mundo sabe que Kris Jenner não era a melhor empresária no início de “Keeping Up With the Kardashians”, onde a mesma já mandou a Kim para desfiles tão bregas que acreditamos que ela já até esqueceu de tudo isso. Apesar de todo o luxo, ostentação e glamour, vemos cinco empresárias “badasses”. Kim com seu império e tomando as suas próprias decisões de estilo (já que não tem mais o Kanye e encontra problemas pessoais por isso) e tomadas de decisões para qual marca fará campanha, ou qual capa de revista irá pousar; Kylie Jenner ostenta o seu império de cosméticos de uma forma que você nem mesmo precisa vê-la fazer muita coisa para ver que ela sabe o que está fazendo. E vale contar que TODAS as Kardashian e Jenner são produtoras executivas de “The Kardashian”, passando assim a ter o direito de assistir e opinar sobre o que vai ou não vai ao ar na doc série — então muito do que vemos aqui é o que elas querem que nós vejamos; e sabemos que é MUITO.

5. Família!

Apesar de tudo o que sabemos sobre o clã, de uma coisa temos certeza: nunca vá contra a família! Desde o episódio 1, temos o drama envolvendo Kim e sua sex-tape vazada anos atrás, e este tormento volta à tona. E aí vemos todas do clã mostrando apoio para Kim e nunca baixarem a cabeça para esse tipo de situação. Temos a felicidade de Kourtney com Travis, no qual todos da família dela e dele se reúnem para poderem celebrar o noivado da primogênita e nos mostrando o quanto são todas unidas. E o quanto temos o apoio à Khloé após um anúncio no penúltimo episódio e o seu desenrolar no season finale. Sempre tivemos o entendimento de que, embora brigas fossem bastante comuns entre as irmãs, o ditado “o sangue fala mais alto” é realmente real. Embora toda a “futilidade”, luxo, glamour, riqueza e ostentação, elas jamais esqueceram de onde vieram e sempre tentam fazer o melhor para elas mesmas, nos ensinando (de forma explícita e nada sutil) o valor do que é ser mãe, irmã, filha e tia — coisa que todas são.

O novo reality show das Kardashians está completamente novo! Agora, a série não se encontra mais no canal estadunidense “E!”, como as outras 20 temporadas de “Keeping Up With the Kardashians” foram exibidas. Como falado no início, o programa das socialites mais comentadas do mundo está em formato doc série — coisa que só foi proporcionada por conta da casa nova na Hulu (parte do conglomerado Disney); e ainda temos todas as Kardashians como produtoras executivas da série (como havíamos falado antes, mas vale ressaltar).

No Brasil, a série se encontra no streaming Star+ com 10 episódios de aproximadamente 45 minutos. 

É incrível o poder das animações em atribuir liberdade aos seus criadores. Histórias magníficas contadas em sua totalidade, sem limite de orçamento ou qualquer outra coisa que impeça a criatividade de ser explorada. Talvez por isso a aclamada antologia de contos em animação da Netflix, Love Death & Robots seja uma peça tão importante de seu catálogo e deixe tanta gente ansiosa aguardando novas temporadas e novas histórias.

Nessa terceira temporada, a série traz nove episódios (já digo que poderia ter mais) que tem duração variada, de 5 até 20 minutos. Alguns mais divertidos e outros mais profundos, mas todos reforçando a qualidade acima da média que a série costuma sempre trazer.

Além disso, temos nomes muito interessantes esse ano, Seth Green, Rosario Dawson, Jai Courtney e Joe Manganiello compõem o casting dessa temporada. Até mesmo David Fincher põe as mãos na direção de um dos episódios (spoiler, o meu preferido da temporada).

Bom, e como estamos falando de uma antologia, é preciso comentar individualmente cada um dos episódios que constituem essa temporada:

Três Robôs

O primeiro episódio dessa temporada é também uma continuação de um dos episódios da primeira temporada, onde acompanhamos as reflexões de três robôs num mundo pós apocalíptico e suas conclusões sobre o que poderia ter deixado a humanidade chegar a esse ponto.

Uma crítica intensa e bem humorada sobre a ganância e excesso de poder aquisitivo de poucos que culmina na miséria de muitos e também no fim de todos. Aqui tem muito do conceito da revolta das máquinas, por um viés bem cômico eu diria, mas também me faz refletir o quão estranho é querer que algo que só existe para nos servir (máquinas e robôs) tenha uma aparência e inteligência humanizada, será que isso diz alguma coisa sobre nós mesmos?

Viagem Ruim

A fantasia de horror é algo que me atrai muito e o David Fincher sabe fazer isso muito bem. Nesse episódio vamos assistir a tripulação de um navio de pescadores sendo obrigada a transportar um hóspede nada agradável. A criatura além de fazer exigências de uma forma assustadora, ainda precisa se alimentar regularmente.

Tenso, bem construído e de fato um deslumbre gráfico, não tem como não passar pelos 20 minutos desse episódio e não ficar extasiado (ou agoniado). Nesse episódio o protagonista levanta um dilema muito importante, será que vale a pena fazer uma coisa muito ruim a algumas pessoas, pensando no bem de milhares?

O Mesmo Pulso Da Máquina

No terceiro episódio uma astronauta tenta sobreviver e levar o corpo de sua companheira para um lugar seguro enquanto usa algumas substâncias para manter seu corpo em atividade e conseguir completar a viagem antes que seu oxigênio acabe, mesmo que isso signifique ficar completamente à mercê de seus pensamentos mais alucinantes impulsionados pela substância ingerida.

Se conectar com o lugar onde você pertence às vezes é tão difícil, que nós temos uma necessidade incontrolável de desbravar novos horizontes. Mas será que não vale a pena abraçar aquilo que não está debaixo dos nossos pés? Quantos horizontes existem ao nosso alcance?

Talvez por isso a psicodelia desse episódio seja uma experiência tão única.

Noite dos Minimortos

Mais um stopmotion em miniatura de Love Death and Robots. Dessa vez trazendo um tema bem frequente na cultura pop: zumbis. Em poucos minutos o episódio mostra como acontece um apocalipse zumbi, a partir de um ato profano em um lugar “sagrado”.

Mesmo sendo um dos episódios mais curtos e sendo totalmente voltado ao humor da situação, se é que existe, ainda sim ele consegue entregar uma crítica bem ácida no final sobre a soberania política e o poder militar dos Estados Unidos, fazendo com que um país seja praticamente o responsável pelo destino de toda humanidade.

Matança em Grupo

Violência e muito sangue, é o que você vai encontrar nesse episódio onde um grupo de guerrilheiros em uma missão para encontrar um outro grupo e acaba encontrando na verdade uma criatura híbrida/aindroide com muita sede de sangue. Aqui temos um excesso de “caricatice masculina”, piadas machistas, sobre pintos, mortes, sanguinolência e muita violência é claro.

Aqui também está muito presente as consequência do que seria a revolta das máquinas, tema bem recorrente nesta temporada.  É um episódio divertido no final das contas, mas sem muito proveito além de ver homens héteros sendo destroçados.

Enxame

O que acontece quando a humanidade insaciável busca explorar tudo a qualquer custo?

Neste episódio acompanhamos um cientista que é apresentado a uma sociedade alienígena repleta de criaturas super inteligentes, seu objetivo é na verdade não apenas conhecer como funciona a sociedade em colmeia das criaturas, mas sim explorar seu funcionamento visando entender o que poderia restaurar o caos da expansão humana na terra.

Um episódio intrigante, cheio de críticas a humanidade incapaz de olhar para seus próprios erros para enxergar o que é necessário para melhorar a qualidade de vida.

Ratos de Mason

Quando sua fazenda é infestada por uma sociedade armada de ratos geneticamente evoluídos, é preciso encontrar recursos tão ameaçadores quanto eles para se livrar do problema.

Ok, isso aqui é realmente muito bom. Toda guerra tem dois lados, o seu e o do inimigo. E mesmo que pareça tão horrível, usar tanta violência, dizimar centenas para vencer uma guerra, ainda sim é feito. E para que não seja tão horrível, é preciso desumanizar seus inimigos, fazendo que todos acreditemos que eles são inferiores, pragas: ratos.

Acontece que, veja bem, na maioria das vezes são só criaturas com vivências e culturas diferentes, querendo apenas viver suas vidas, é tão ameaçador assim?

Na vida real, poucas vezes temos finais pouco mais agradáveis numa guerra. Ainda bem que na ficção seja um pouco mais reconfortante.

Sepultados Na Caverna

Soldados em uma missão encontram uma criatura mística e ameaçadora e precisam fazer uma escolha.

Lovecraft é uma referência bem agradável, mas é isso, não tem nada de extraordinário aqui. Talvez o conflito em relação ao controle da mente seja o que é mais atrativo, mas também não chega a nenhum ponto que faça o espectador a se conectar de fato com os personagens.

Fazendeiro

Quando uma sereia revestida de joias atrai com suas belas canções uma cavalaria inteira para sua perdição, ela fica intriga e fascinada com um cavaleiro que parece não ser impelido por sua mortalidade, estão envolvidos em uma dança mortal eles tem juntos o seu fim.

Sem nenhum diálogo, o último episódio dessa temporada consegue contar uma história poderosíssima, sobre a ganância humana. Talvez visualmente seja o conto que mais me agrada, é um caos visual belíssimo, e ainda que seja difícil de acompanhar e compreender tudo o que o curta esteja dizendo da primeira vez, não deixa de ser uma experiência avassaladora.

Por que você deve assistir?

A terceira temporada de Love, Death + Robots, conta com episódios intermediários pouco cativantes, e alguns diálogos fracos, a animação (o carro chefe) na maioria das vezes surpreendente, histórias únicas e variedade de tons certamente fazem com que esta terceira temporada de Love, Death & Robots valha muito a pena assistir.

Ansioso para o que mais essa antologia pode trazer para nós.

Love, Death + Robots está disponível na Netflix

O cantor gospel Jon Batiste surpreendeu a todos levando vários gramofones pra casa, a novata Olivia Rodrigo saiu com três prêmios e a dupla Silk Sonic também foram os grandes destaques desta edição. 

Confira abaixo a lista de vencedores: 

Gravação do Ano:

• Leave The Door Open – Silk Sonic
• Montero (Call Me By Your Name) – Lil Nas X
• Happier Than Ever – Billie Eilish
• Right On Time – Brandi Carlile
• Drivers License – Olivia Rodrigo
• Kiss Me More – Doja Cat feat. SZA
• Peaches – Justin Bieber feat. Daniel Caesar & Giveon
• I Get A Kick Out Of You – Lady Gaga & Tony Bennett
• Freedom – Jon Batiste
• I Still Have Faith In You – ABBA

Canção do Ano:

• Right On Time – Brandi Carlile
• Peaches – Justin Bieber feat. Daniel Caesar & Giveon
• Montero (Call Me By Your Name) – Lil Nas X
• Leave The Door Open – Silk Sonic
• Kiss Me More – Doja Cat feat. SZA
• Happier Than Ever – Billie Eilish
• Fight For You – H.E.R.
• Drivers License – Olivia Rodrigo
• A Beautiful Noise – Alicia Keys & Brandi Carlile
• Bad Habits – Ed Sheeran

Artista Revelação:

• Saweetie
• Olivia Rodrigo
• Arlo Parks
• The Kid Laroi
• Japanese Breakfest
• Glass Animals
• Finneas
• Baby Keem
• Jimmie Allen
• Arooj Aftab

Álbum do Ano:

• Donda – Kanye West
• Evermore – Taylor Swift
• Sour – Olivia Rodrigo
• Montero – Lil Nas X
• Back Of My Mind – H.E.R.
• Happier Than Ever – Billie Eilish
• Planet Her – Doja Cat
• Justice – Justin Bieber
• Love For Sale – Tony Bennett & Lady Gaga
• We Are – Jon Batiste

Melhor Performance Pop Solo:

• Drivers License – Olivia Rodrigo
• Positions – Ariana Grande
• Happier Than Ever – Billie Eilish
• Right On Time – Brandi Carlile
• Anyone – Justin Bieber

Melhor Performance Pop de Duo/Grupo:

• Kiss Me More – Doja Cat feat. SZA
• Higher Power – Coldplay
• Butter – BTS
• Lonely – Justin Bieber & Benny Blanco
• I Get A Kick Out Of You – Tony Bennett & Lady Gaga

Melhor Álbum Vocal Pop Tradicional:

• A Holly Dolly Christmas – Dolly Parton
• That’s Life – Willie Nelson
• Ledisi Sings Nina – Ledisi
• A Tori Kelly Christmas – Tori Kelly
• Til We Meet Again (Live) – Norah  Jones
• Love For Sale – Tony Bennett & Lady Gaga

Melhor Álbum Vocal Pop:

• Sour – Olivia Rodrigo
• Positions – Ariana Grande
• Happier Than Ever – Billie Eilish
• Planet Her – Doja Cat
• Justice – Justin Bieber

Melhor Gravação Dance/Eletrônica:

• The Business – Tiësto
• Alive – Rüfüs Du Sol
• You Can Do It – Caribou
• Heartbreak – Bonobo & Totally Enormous Extinct Dinosaurs
• Before – James Blake
• Loom – Ólafur Arnalds & Bonobo
• Hero – AfroJack & David Guetta

Melhor Álbum de Dance/Eletrônica:

• Judgement – Tan City
• Free Love – Sylvan Esso
• Shockwave – Marshmello
• Music Is The Weapon – Major Lazer
• Fallen Embers – Illenium
• Subconsciously –  Black Coffee

Melhor Videoclipe:

• Good 4 U – Olivia Rodrigo
• Montero (Call Me By Your Name) – Lil Nas X
• Happier Than Ever – Billie Eilish
• Peaches – Justin Bieber feat. Daniel Caesar & Giveon
• I Get A Kick Out Of You – Tony Bennett & Lady Gaga
• Freedom – Jon Batiste
• Shot In The Dark – AC/DC

Melhor Álbum Pop Latino:

• Revelación – Selena Gomez
• Mendó – Alex Cuba
• Mis Manos – Camilo
• Hecho A La Antigua – Ricardo Arjona
• Mis Amores – Paula Arenas
• Vértigo – Pablo Alborán

Melhor Álbum de Música Urbana:

• Sin Miedo (Del Amor Y Otros Demonios) – Kali Uchis
• Jose – J Balvin
• KG0516 – Karol G
• El Último Tour Del Mundo – Bad Bunny
• Afrodisíaco – Rauw Alejandro

Melhor Performance de Rap:

• Thoot S*** – Megan Thee Stallion
• Way 2 Sexy – Drake feat. Future & Young Thug
• My Life – J. Cole feat. 21 Savage & Morray
• Up – Cardi B
• Family Ties – Baby Keem & Kendrick Lamar

Melhor Performance de Rap Melódico:

• Hurricane – Kanye West feat. The Weeknd & Lil Baby
• Wusyaname – Tyler, The Creator feat. YoungBoy Never Broke Again & Ty Dolla $ign
• Industry Baby – Lil Nas X feat. Jack Harlow
• Need To Know – Doja Cat
• Pride Is The Devil – J. Cole feat. Lil Baby

Melhor Canção de Rap:

• My Life – J. Cole feat. 21 Savage & Morray
• Jail – Kanye West feat. Jay-Z
• Family Ties – Baby Keem feat. Kendrick Lamar
• Best Friend – Saweetie feat. Doja Cat
• Bath Salts – DMX feat. Jay-Z & Nas

Melhor Álbum de Rap:

• Donda – Kanye West
• Call Me If You Get Lost – Tyler, The Creator
• King’s Disease II – Nas
• Certified Lover Boy – Drake
• The Off Season – J. Cole

Melhor Performance de R&B:

• Pick Up Your Feelings – Jazmine Sullivan
• Leave The Door Open – Silk Sonic
• Damage – H.E.R.
• Peaches – Justin Bieber feat. Daniel Caesar & Giveon
• Lost You – Snoh Aalegra

Melhor Performance de R&B Tradicional:

• How Much Can A Heart Take – Lucky Daye feat. Yebba
• Fight For You – H.E.R.
• Born Again – Leon Bridges feat. Robert Glasper
• Bring It On Home To Me – BJ The Chicago Kid feat. PJ Morton, Kenyon Dixon & Charlie Bereal
• I Need You – Jon Batiste

Melhor Canção de R&B:

• Pick Up Your Feelings – Jazmine Sullivan
• Leave The Door Open – Silk Sonic
• Heartbreak Anniversary – Giveon
• Good Days – SZA
• Damage – H.E.R.

Melhor Álbum de R&B:

• Heaux Tales – Jazmine Sullivan
• Back Of My Mind – H.E.R.
• Gold-Diggers Sound – Leon Bridges
• We Are – Jon Batiste
• Temporary Highs In The Violet Skies – Snoh Aalegra

Melhor Álbum de Música Alternativa:

• Daddy’s Home – St. Vincent
• Collapsed In Sunbems – Arlo Parks
• Jubilee – Japanese Breakfast
• If I Can’t Have Love, I Want Power – Halsey
• Shore – Fleet Foxes

Melhor Canção Escrita Para Mídia Visual:

• Speak Now (Uma Noite Em Miami) – Leslie Odom Jr.
• Here I Am (Respect) – Jennifer Hudson
• Fight For You (Judas e O Messias Negro) – H.E.R.
• All I Know So Far (P!nk: All I Know So Far) – P!nk
• All Eyes On Me (Bo Bornham: Inside) – Bo Bornham
• Agatha All Long (WandaVision)

Melhor Performance de Rock:

• Making A Fire – Foo Fighters
• Ohms – Deftones
• Nothing Compares 2 U – Chris Cornell
• Know You Better (Live From Capitol Studio A) – Black Pumas
• Shot In The Dark – AC/DC

Melhor Canção de Rock:

• Waiting On A War – Foo Fighters
• Find My Way – Paul McCartney
• Distance – Mammoth WVH
• The Bandit – Kings Of Leon
• All My Favorite Songs – Weezer

Melhor Álbum de Rock:

• McCartney III – Paul McCartney
• Medicine At Midnight – Foo Fighters
• No One Sings Like You Anymore – Chris Cornell
• Capitol Cuts – Black Pumas
• Power Up – AC/DC

Começando diretamente de onde a temporada passada finalizou, os novos episódios de ‘Superman & Lois’ estão nos preparando para algo muito maior, algo que talvez não estamos preparados, mas que certamente será um grande momento para os fãs do herói da DC!

Contextualizando o retorno

A família Kent precisa lidar com problemas ainda maiores desta vez. E parece que cada membro tem suas próprias lutas para enfrentar. Lois está abalada com um acontecimento do passado que retorna para atormentar. Jonathan quer se provar, mas há um mistério que precisa resolver. Jordan teme não conseguir guardar o seu segredo e Clark sabe que uma nova ameaça se aproxima, ainda mais letal! 

Cada um com seu dilema

Os três primeiros episódios tem a tarefa de nos colocar diante do que cada personagem deverá enfrentar:

Lois se vê abalada quando um momento delicado de seu passado envolvendo sua irmã e a líder do culto Sociedade Inversa, a Ally Allston, passa a retornar. E desta vez parece que a segunda temporada desenvolverá este arco com o foco central para Lois Lane e sua irmã.

Jonathan está completamente envolvido e determinado a achar a fonte do poder de um de seus colegas de time – e ele sabe que tem algo errado. E como um bom adolescente, fazendo as escolhas erradas, das quais as consequências são realmente fatais.

Enquanto isso, Jordan está tendo problemas em seu relacionamento e não sabe o que fazer para recuperar a sua amada de volta. A luta para poder recuperar Sarah Cushing a ponto de tentar revelar o seu maior segredo, o qual jurou nunca contar para ninguém, pois sabia o que poderia acontecer caso ele realmente revelasse.

Finalmente, vamos falar dele, o Superman! Vemos um Clark Kent impotente. Uma vez antes era insuficiente para ser um pai para seus dois filhos, vemos o ser todo poderoso não sabendo ajudar sua amada, e o quanto isso o faz ser completamente vulnerável e odiar a si mesmo por ser todo poderoso e não poder fazer o “necessário” para sua mulher. Mas o foco central no nosso herói é que uma força maior estar envolvendo Kal-El de uma maneira que ninguém consegue explicar o porquê. O fazendo ter visões do futuro, ao mesmo tempo que as minas de Smallville tremem causando abalos sísmicos em toda cidade.

Há também a volta de John Henry Iron (ou o Aço, se você preferir) com sua armadura para esta temporada foi uma verdadeira surpresa. Confesso que não esperava que ele realmente ficasse, mas ao decorrer dos episódios vemos o quanto realmente é importante e crucial para formar uma “dupla dinâmica” com o Superman.

Por que você deve assistir?

A 2ª Temporada de Superman & Lois começa de maneira diferente do ano anterior. Com histórias que parecem não se conectar, mas que fazem total sentido para o desenvolvimento de seus personagens!

Além disso, podemos bater palmas para a CW (embora com medo de nos arrepender), pois a edição e a fotografia da série continuam impecáveis. Sem contar a atuação de Bitsie Tulloch e Tyler Hoechlin que são de tirar o chapéu. E os atores mais jovens também podem ser parabenizados por seu talento e maestria durante todos os episódios.

Logo, esta temporada tem tudo para entregar uma narrativa de forma tão boa quanto a primeira temporada entregou. Seguindo os mesmos elementos. Com a mesma direção impecável que faz tudo parecer um filme a cada novo episódio!

A 2ª Temporada de Superman & Lois está disponível na HBO Max!

Superman! Um dos heróis mais poderosos da DC ganhou uma série pela CW e com certeza todo mundo fez cara feia para isso quandp as primeiras notícias saíram! Porém, a obra veio impactando o universo do “Homem de Aço” e trazendo um novo tipo de visão pelo qual muitos esperavam e outros nem tanto, e de um jeiro surpreendente se mostrando a melhor série desse universo compartilhado!

Nunca vimos um Superman tão humano

Na série vemos as consequências de Crise nas Infinitas Terras (Arco que reuniu as produções da DC para televisão). E dessa vez temos um Superman com não apenas um, mas dois filhos. Algo totalmente inusitado, pois todos sabemos que Clark Kent só tem apenas um filho concebido com sua amada Lois Lane, o Jon Kent, nos quadrinhos. Mas estamos falando de universos diferentes, então somos introduzidos a mais um novo filho do casal: Jordan, irmão gêmeo de Jonathan Kent.

Logo, conhecemos uma Smallville totalmente diferente do que estamos acostumados a ver. Anteriormente, vimos a mesma cidade e a mesma fazenda que do seriado do Tom Welling dos anos 2000. Agora não temos mais isso! Estamos, sim, vendo uma casa e um celeiro, um milharal, mas um casarão de três andares e uma fazenda um tanto sem graça.

Dito isto, “Superman & Lois” pode trazer semelhanças (mesmo que nem tanto) com a série “Smallville”, mas diria que a única semelhança são nome das personagens. E apenas isso.

Aqui estamos vendo um Superman tão poderoso, mas ao mesmo tempo vulnerável. Já que Clark Kent não sabe ser pai.

O problema de ser alguém com relevância no mundo inteiro o impede de ser presente para seus filhos gêmeos. Temos um Jonathan completamente popular, completamente sorridente e com uma namorada, enquanto vemos um Jordan totalmente underdog, quieto, e que tem sociofobia, e que não aceita a ausência do pai em tudo em sua vida (mesmo dizendo que não liga para isso).

Já Lois Lane está muito bem representada e do jeito que gostamos de ver. Isso completa e muito o que Clark Kent demonstra. O ser mais poderoso do planeta, tendo problemas que seus poderes não podem ajudar. Aqui há um Clark mais humano e sensível, e Lois segue sendo seu contraponto, apesar de ter a certeza de que dos esforços realizados pelo marido para salvar o mundo ainda não são os mesmos em seu lar. Aqui o foco é como Kal-El está totalmente distante quando o assunto é ser pai.

Há toda uma narrativa dolorosa com esses pontos, principalmente com sua relação ao seu filho Jordan. E até mesmo com a sua própria esposa, a qual ele comete falhas, erros e acertos – e que ela o tem que ensinar como ele deveria se portar com seus filhos, a preço de saber até mesmo o que conversar para que se aproximem dele (Lois sendo Lois).

Com isso, há toda uma construção do vilão bem presente desde o início da temporada, bem trabalhado e elaborada com assertividade. Demonstrando o quanto essa presença abala toda a família Kent, principalmente na morte de alguém que habita dentro do coração do nosso Superman. E se você espera que o antagonista será o mesmo sempre, descobrindo que há mais um vilão abraçado num plot twist primordial e que decidirá o rumo da série a partir dos sete últimos episódios! 

Uma série executada com profissionalismo

Os efeitos especiais estão simplesmente incríveis!

Não tinha visto a CW trabalhar tão bem em seu audiovisual televisivo desde muito tempo. Primeiro que a série é gravada com câmeras específicas para cinema, o que trouxe mais e melhor qualidade para nós, consumidores de conteúdo de cultura pop. A fotografia é excelente, porque embora seja numa camada um pouco mais escura que as séries tradicionais feitas pela CW (cito Batwoman, Titans e Stargirl).

Como aqui é filmado de outro jeito, realmente parece que vemos um curta-metragem em cada episódio; o que me atrevo dizer que esses detalhes são únicos e pertencente somente de “Superman & Lois”. E o CGI é impecável, tanto nas partes de voo do Superman quanto nas rajadas de calor e seu supersopro. A Fortaleza da Solidão também se faz presente e o cenário é muito parecido com o que vimos nas edições passadas, com certas diferenças.

Mas digamos que você está querendo ver Superman usando seus poderes o tempo todo… Você até pode ter isso em alguns episódios como mostrado no final da temporada, só que este não é foco da história!

Por isso, as performances de Tyler Heochlin e Bitsie Tulloch são impecáveis. Ambos têm uma química incrível como Clark e Lois. Tanto dentro das personagens quanto fora delas, e acredito que este é um dos fatores primordiais para vermos a série; uma química maravilhosa e tão fiel quanto os quadrinhos trouxeram para todos nós. Tyler também é muito próximo dos atores que interpretam seus filhos na série, então isso agrega muito e vemos o quão confortáveis os quatro são em cena!

E as referências? Temos muitas aos quadrinhos e até mesmo à antiga série “Lois & Clark: As Novas Aventuras do Superman” (1993 – 1997) logo no primeiro episódio, o que fez um fã árduo (como eu) ficar totalmente bobo e com um sorriso no rosto. De início, não vemos muitas ligações ao Arrowverse, mas se você reparar bem, estão ali o tempo todo. E temos muitas conexões com à série da prima Kara Danvers, também as quais não são tão explícitas!

Por que assistir Superman e Lois?

Dito isto, você se pergunta: “Superman & Lois vale mesmo a pena?”. A resposta é: Sim! Vale muito a pena! Principalmente se você é aquele que sempre quis ver o Superman da maneira que sempre o viu nos quadrinhos e que você cresceu assistindo. Para aqueles que não conhecem o personagem, a produção é uma ótima opção para vislumbrar o herói de maneira verdadeira e (me atrevo a dizer) íntima, realista e humana.

Acredito que o intuito da CW com “Superman & Lois” foi trazer algo fiel ao máximo dos quadrinhos e conseguiu. A série ganhou inúmeros elogios durante sua estreia e sua primeira temporada, principalmente por vermos um Clark Kent como ele “tinha que ser”. Uma Lois repórter investigativa e que ninguém vai dizê-la quando parar ou dizer a palavra “chega” (nem mesmo o seu amado e o seu pai). E seus filhos, onde a construção de Jordan e Jonathan são de início rasas, mas que vão alcançando a proporção e a relevância perfeita no decorrer da trama!

Recomendo?

Sim! A série constrói e intruduz um arco em que vamos da vulnerabilidade à humanidade – de forma extremamente explícita – do Superman. Quebrando completamente a figura outra vez vista! Sendo este um dos pontos que fez com que “Superman & Lois” fosse tão aclamada pelos fãs. E dessa vez, a CW acertou e não tenho no que dizer onde errou nesta primeira temporada!

Superman e Lois está disponível na HBO Max e a segunda temporada já começou a ser exibida! 

Desde 2020 quando o Boninho decidiu colocar pessoas da mídia na casa mais vigiada do Brasil, nós não temos mais paz! Cada vez mais o homem quer matar a gente de curiosidade pra saber que subcelebridade se prestaria ao papel.

Desta vez, entre trancos e barrancos, o programa teve que divulgar os novos participantes quase uma semana depois do combinado, Boninho soltou os participantes um por um durante os intervalos da programação da Globo. Talvez o dia que a publicidade mais faturou na história do Brasil. Deixaram inclusive os “famosos” quase todos para o final, para gerar ainda mais curiosidade.

Apesar de toda a questão com o Covid (Motivo do atraso na divulgação), a estreia do programa se mantém para a próxima segunda-feira dia 17 e nomes como Arthur Aguiar, Pedro Scooby, Jade Picon e Naiara Azevedo estão confirmados para entrar no confinamento.

Segue a lista de confirmados:

GRUPO CAMAROTE

Arthur Aguiar

O ator, que vive um relacionamento de idas e vindas com a ex-BBB e influenciadora Maíra Cardi, foi o primeiro famoso a ser anunciado no grupo Camarote do “BBB 22”.

Pedro Scooby

O surfista de ondas gigantes Pedro Scooby foi o segundo famoso a ser anunciado no grupo Camarote do “BBB 22”. “Sou pai de três filhos, e eles são tudo na minha vida”, disse ele, sobre os filhos dele com Luana Piovani. Ele também é ex de Anitta e atualmente é casado com a modelo Cintia Dicker.

Brunna Gonçalves

A dançarina e influenciadora de 30 anos é mulher da cantora Ludmilla. No vídeo de sua apresentação, Brunna, que é de Nilópolis, na Baixada Fluminense, diz que quer mostrar mais de sua personalidade para não ser conhecida apenas como a mulher da Ludmilla.

Paulo André

O velocista Paulo André Camilo é atleta olímpico e tem 23 anos, e é natural de Santo André, São Paulo. “Gosto de ser o diferente nos lugares”, avisou ele na chamada, e ainda completou: “Eu nasci para vencer”.

Maria

A atriz e cantora Maria atuou na novela “Amor de mãe”, em que interpretou a personagem Verena. Na música, foi uma das atrações do Rock in Rio de 2019. Ela é natural da Cidade Alta, na Zona Norte do Rio.

Jade Picon

A influenciadora e empresária Jade Picon é de São Paulo e tem 20 anos: “Nunca fui cancelada e espero não ser”. Na apresentação, ela falou que está solteira e falou que não se considera “pegadora”: “Sou seletiva”.

Douglas Silva

O ator Douglas Silva, de 33 anos, conhecido por ter interpretado o personagem Acerola, é mais um que integra o grupo Camarote do “BBB 22”.

Linn da Quebrada

A cantora e atriz de São Paulo, que conseguiu alterar a certidão de nascimento duas semanas antes da estreia do “BBB 22″, também está no grupo Camarote:”Eu estou indo para ganhar!”, avisou a artista de 31 anos na sua apresentação, completando: “Eu sou uma exceção. A grande maioria das travestis não tem a possibilidade de trabalhar, de atuar, de ter dignidade na sociedade”.

Tiago Abravanel

O ator, cantor e apresentador de 34 anos também está no Camarote do “BBB 22”: “Vou ter que me controlar para não me exaltar”, falou ele na apresentação. O paulista também contou que é superfã do programa.

Naiara Azevedo

A sofrência está garantida no “BBB 22” com a presença da cantora no Camarote do reality. Naiara Azevedo é nascida no Paraná, mas hoje vive em Goiás. Ela tem 32 anos e é um dos maiores nomes da música sertaneja na atualidade. “Sou muito competitiva. Ou eu ganho ou eu ganho”, disse ela no vídeo de apresentação. Ela contou também que nunca se inscreveu antes no programa porque sabe “que é louca”: “Pra me tirar do sério é muito rápido”. E avisou: “Pra me arrancar de prova de resistência só se for desmaiada, só se for me arrancar pelo cabelo”.

GRUPO PIPOCA

Laís

Do interior de Goiás, Laís é médica, atuou na linha de frente da Covid e é apaixonada pela profissão. Tem 30 anos e avisou na chamada: “Gosto de holofote, gosto de aparecer, gosto de chegar chegando. Podem esperar de mim uma menina alegre que vai curtir cada segundo daquela casa”.

Luciano Esteves

De Florianópolis, Luciano tem 28 anos e é ator e bailarino. “Eu gosto de ser notado, de chamar atenção”, diz ele. Ele fez 15 anos de balé clássico, adora dançar e avisou que seu grande trunfo será nas festas: “Eu sou competitivo, quero ganhar o ‘BBB'”. Luciano Estevam é bissexual e aborda com humor orientação sexual na web.

Jessilane

Também de Goiás, Jessilane é bióloga e professora de Biologia e tem 26 anos. Ela começou a trabalhar com 14 anos e nunca mais parou: “Já fiz tanta coisa nessa vida… Meu maior orgulho é ter concluído o mestrado”, contou ela, que avisou: “Vou entrar na casa para fazer e acontecer”.

Eliezer

Do interior do Rio, da cidade de Volta Redonda, Eliezer tem 31 anos, é designer e empresário. Na chamada, avisou: “Estou solteiro, pelo amor de Deus!”. Ele contou que a sua avó é o grande amor de sua vida e prometeu ir bem nas provas de resistência.

Eslovênia

A paraibana chamada Eslovênia tem 25 anos, é estudante de Marketing e modelo. Ela mora na cidade pernambucana de Caruaru e foi Miss Pernambuco em 2018. “Eu falo muito, bebo muito… É tudo muito!”, avisa ela, completando: “Queria muito falar que estou solteira, mas não to sozinha, mas eu tô solteira e sozinha!”.

Lucas

Também do grupo Pipoca, Lucas é de Vila Velha, no Espírito Santo, tem 31 anos, é engenheiro e está no quinto período de Medicina. Adora praticar esportes e gosta de acordar cedo. E ele promete dar trabalho nas provas: “Os melhores momentos da minha vida são quando eu estou competindo”.

Bárbara

Gaúcha de Novo Hamburgo, Bárbara é relações públicas e modelo e tem 29 anos. No vídeo de sua apresentação, a loura assume o estereótipo de patricinha e avisa: “Isso sempre me fez querer estudar para as pessoas não pensarem só isso de mim”.

Rodrigo

Gerente de contas de São José dos Campos, Rodrigo tem 36 anos e trabalha numa multinacional: “Gosto da farra, gosto da pegação”. Ele também avisa que tem personalidade forte e é competitivo desde garoto: “Sou uma pessoa extremamente intensa”.

Natália

A modelo e designer de unhas é de Belo Horizonte, Minas Gerais, e tem 22 anos. Natália começou a trabalhar aos 9 e tem o grande sonho de ser atriz.

Vinícius

O cearense de 23 anos é bacharel em Direito e mostrou muito bom humor no seu vídeo de apresentação: “Eu chego num canto e minha cara já denuncia que eu sou pobre. As pessoas falam pra mim que eu sou muito alegre. Onde eu chego, já estou chamando a atenção de todo mundo”.

E é isso, um elenco a cara da nova roupagem do BBB e como sempre a gente fica na expectativa para que tenhamos muita confusão e barraco (entretenimento saudável.)

A nova edição vai começar nesta próxima segunda-feira (17/01/2022) e vai até o final de abril, com ao todo 95 episódios. 

E você também está com expectativas altas para essa edição?

Desde que o nome de Mike Flanagan surgiu com mais afinco no cenário de terror em 2016, com os incríveis Ouija e Hush: A Morte Ouve, não tem um ano sequer que o diretor não traga algo surpreendente. A qualidade das suas obras é inquestionável, consolidada pela que eu já considero o clássico, A Maldição da Residência Hill. Mas dessa vez, eu pessoalmente acho que ele se superou.

Em Missa da Meia-Noite o diretor entrega uma história visceral que mostra o quão tênue é a linha entre a fé cristã e a monstruosidade humana.

Fale Mais Sobre Isso

Em Crockett, uma ilhazinha pouco afastada do continente vive uma pequena vila de pescadores, antes relativamente próspera e que agora vive a duras penas. Riley Flynn (Zach Gilford), retorna a ilha onde nasceu, depois de passar alguns anos na prisão, humilhado e devastado pela culpa do crime que cometeu, ao mesmo tempo que o novo padre, Paul (Hamish Linklater) assume a igreja católica da cidade, o epicentro de fé e comunhão do lugar e renova a esperança do lugar.

Mike Flanagan, o terror e o drama

Mike Flanagan tem uma filmagem extraordinária e parece ter um talento nato em escolher as suas locações.

Até mesmo o aspecto decadente da ilha misturado com as suas belezas naturais ficam impecáveis sobre a lente do cineasta. Um olhar curioso, mas afastado, revelam tanta coisa sobre o lugar mesmo que o que esteja sendo dito seja algo diferente.

Além disso, a narrativa melancólica que Flanagan traz em suas obras é um deleite, pura poesia misturada com angústia, os diálogos são longos e pouco explicativos, às vezes até mesmo complexos de absorver. Aqui temos uma série para degustar aos poucos, tenho certeza que quanto mais reassistir mais nuances escondidas e meio imperceptíveis será possível resgatar.

Crockett está cheia de habitantes super interessantes, e talvez a mais interessante de todas, e vale destacar a atuação magnífica da Samantha Sloyan, seja a beata da cidade, Bev Keane.

Já vimos outras vezes, personagens parecidos (Talvez você se lembre da Sra Carmody de O Nevoeiro, incrível adaptação de uma das história de Stephen King), mas não sei por que, Bev consegue se destacar na minha mente. Ela é mesquinha, invejosa, dona da verdade, extremamente intolerante e tão real quanto qualquer outra beata da igreja do seu bairro.

Nearer, My God, To Thee (Mais perto, meu deus, de ti)

‘Missa da Meia-Noite’ me fez pensar no que é realmente assustador.

Veja bem, a série não está nem um pouco preocupada em nos fazer dar pulos assustados, nem de longe. Ao mesmo tempo que existe sim, o sobrenatural, o horror que não cabe na nossa realidade, o que normalmente seria o recurso para causar medo, aqui fica em segundo plano, o horror que nos deixa assustado de fato, é o humano.

É tão próximo da gente, que em alguns momentos assistindo nos deixa angustiados e sem fôlego. Nada de monstros e fantasmas, isso pra mim, é assustador de verdade! A busca incessante de estar próximo de um ser superior, nesse caso Deus, leva as pessoas a ignorarem horrores de seus atos, distorcerem e retorcerem palavras ditas sagradas, em nome de algo que nem elas mesmas tem certeza do que é.

Missa da Meia-Noite entrega uma história torturante sobre no fim de tudo, sobre o medo excruciante deste mesmo fim, da morte e o que as pessoas fariam para serem merecedores da prometida vida eterna. Assustador!

‘Missa da Meia-Noite’ está disponível na Netflix!

Hoje é dia de doramas por aqui. E mais uma vez, resolvi trazer uma pequena lista com 3 doramas que estreiam esse mês no nosso streaming preferido: a Netflix.

Já abre o app aí no celular e marca o lembrete nessas produções para não perder nada, beleza?

1. O PALHAÇO COROADO

SINOPSE:

Joseon é atormentado pela desordem devido a revoltas políticas e uma luta pelo poder em torno do impiedoso Rei Lee Hun (Yeo Jin Goo). Para evitar o assassinato, um palhaço chamado Ha Sun, que se parece exatamente com o rei, é levado ao palácio para ser seu dublê. Enquanto Ha Sun se senta no trono e engana o reino, ele começa a se apaixonar pela bela Rainha Yoo So Woon (Lee Se Young). “O Palhaço Coroado” é uma adaptação do filme “Gwanghae: O Homem Que Se Tornou Rei” (também conhecido como “Disfarce”), estrelado por Lee Byung Hun e Han Hyo Joo.

Quando estreia? The Crowned Clown estreia na próxima terça feira (11/08) com um total de 16 episódios.

2. PRECISO DE ROMANCE

SINOPSE:

Uma diretora de marketing de moda de 33 anos desenvolveu uma casca externa resistente e espinhosa para ter sucesso no local de trabalho. Depois de vários relacionamentos fracassados, ela desistiu da ideia de encontrar o amor. Um compositor de 26 anos com um espírito despreocupado volta para casa depois de morar no exterior por 17 anos. Criado pela amiga de sua mãe e pela filha dela, que agora é a diretora de marketing de moda de 33 anos. Mas ela só se lembra dele como a criança com quem ela era forçada a brincar quando sua mãe estava muito ocupada. Quando os dois se encontram novamente, ele tenta curar seu senso de romance entediado.

Quando estreia? Preciso de Romance estreia na próxima terça feira (11/08) com um total de 16 episódios.

3. I MISSED YOU (FILME)

SINOPSE:

Uma postagem no Facebook de 5 anos atrás traz à tona um pedaço da memória que Kuo Chinchin não gosta de lembrar: as 2 contas em sua lista de bloqueio. Ao se reconectar com eles, Chinchin descobre a verdade sobre sua infelicidade.

Quando estreia? Já disponível.

Lembrando que tem um Otaku Gaido bem especial esta semana onde comentamos sobre essas e outras estreias.

Confere lá no instagram do GG!